Brasil e Itália fazem o primeiro clássico da Copa das Confederações hoje (15h30, com Globo e Bandeirantes), em duelo válido pelo Grupo B da fase classificatória da competição.

Embalada pela goleada de 3 a 0 sobre os Estados Unidos no meio da semana, a equipe de Dunga projeta um rival atrevido no Estádio Loftus Versfeld, em Pretória.

A explicação é simples. Derrotada pelo Egito por 1 a 0 na quinta-feira, a Azurra ficou com três pontos e precisa de um bom resultado para não depender da partida entre os atuais campeões africanos e Estados Unidos, que acontecerá no mesmo dia e horário.

"Já ouvi muitas declarações dos italianos dizendo que eles vão jogar com três atacantes e meio-campistas que avançam bastante ao ataque. Será uma partida difícil e diferente do que aconteceu em Londres", opinou Maicon, lateral-direito da Internazionale de Milão.

O jogo anterior a que o ala se refere foi realizado em fevereiro, na capital inglesa, e o Brasil venceu por 2 a 0, gols de Elano e Robinho. Agora, porém, a seleção projeta uma partida diferente e, principalmente, mais complexa.

"Trata-se provavelmente do maior clássico do futebol mundial. Nós jogadores sabemos bem a importância dessa partida. Não importa a situação das duas equipes, será um grande jogo, muito disputado e estamos nos preparando para isso", comentou o volante Gilberto Silva.

Com seis pontos, o Brasil está em situação mais confortável para avançar às semifinais: precisa apenas de um empate para se classificar como líder do grupo B. No entanto, dependendo do que acontecer entre Egito e Estados Unidos, a seleção pode se classificar até com derrota.

Kaká - O meia Kaká declarou sábado que não se sente "menos italiano" após a transferência para o Real Madrid. O jogador irá enfrentar a seleção do país em que se consagrou pela primeira vez.

"Passei seis anos lá e tenho muito a agradecer a àquele e país, ao Milan. Vou jogar com muito respeito", declarou o novo astro do Real Madrid, que foi negociado por 65 milhões de euros. (Com Agências)