Política Titulo Depois de seis meses
Convênio para a Saúde vai começar a atender em julho
Paula Cabrera
Do Diário do Grande ABC
09/06/2009 | 07:38
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A SPDM (Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina) - contratada pela Prefeitura de Mauá para atender ao Programa Saúde da Família após a desistência da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) - só deve iniciar o atendimento à população em julho.

O coordenador do Programa na SPDM, Mário Monteiro, afirma que o imbróglio jurídico gerado pela saída da universidade do contrato municipal dificultou a assinatura de um novo acordo. "Inicialmente, o convênio seria com a Unifesp, que por orientação dos órgãos de controle decidiu não participar. Com isso, começou todo o processo de procuradoria, porque é outro termo de convênio. Houve um tempo em que o município avalizou fazer o contrato só com a SPDM. A resposta saiu há pouco mais de duas semanas."

Com o novo contrato assinado e publicado no Diário Oficial do Estado no fim de semana, o médico reconhece que o atendimento só deve começar em julho. "Enfermeiros e agentes serão contratados por processo seletivo. Isso deve atrasar um pouco o início do atendimento, mas acreditamos que até o fim de junho começaremos." Monteiro alerta que a equipe já conta com a maior parte dos médicos e auxiliares de enfermagem para o programa. O convênio com a SPDM tem validade de oito meses e custará R$ 15 milhões à Prefeitura.

Histórico - A administração do prefeito Oswaldo Dias (PT) anunciou o acordo com a Unifesp no fim de fevereiro, quando cancelou o contrato com a Oscip (Organização da Sociedade Civil de Interesse Público) Sorrindo Para a Vida.

Segundo o secretário de Saúde e vice-prefeito, Paulo Eugenio Pereira Júnior, a medida foi necessária para evitar aditamentos de contrato com a ex-terceirizada.

Com a desistência da Unifesp, a Prefeitura demorou quase três meses para efetivar o novo acordo. Para complicar a situação, o contrato com a SPDM não se estenderá ao Hospital Nardini. A Prefeitura deve contratar celetistas (profissionais em regime de CLT) para suprir a falta de mão de obra que se arrasta desde a saída da Oscip do Hospital.




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