Empresários de segmentos da indústria do Grande ABC que têm a obrigatoriedade de emitir NF-e (Nota Fiscal Eletrônica) para produtos, como fabricantes de veículos, autopeças, pneus, tintas e resinas mas ainda não migraram da emissão em papel para o meio digital podem se inscrever em evento gratuito para esclarecer dúvidas.

A NFe do Brasil, empresa especializada em soluções tecnológicas de inteligência fiscal, realizará amanhã, das 8h30 às 12h, o Fórum de Nota Fiscal Eletrônica, Sistema Público de Escrituração Eletrônica e Conhecimento de Transporte Eletrônico. As inscrições podem ser feitas pelo e-mail annat@nfedobrasil.com.br. O evento será no Pampas Palace Hotel, no quilômetro 18 da Via Anchieta.

"Esperamos esclarecer o que é a NF-e, como se opera, a legislação que a envolve e demais dúvidas de empresários, executivos da área financeira de grandes empresas e contadores, geralmente procurados para solucionar essas dúvidas", explicou Marco Zanini, diretor comercial e de operações da NF-e do Brasil.

A empresa também apresentará as soluções de serviço que oferece, que se encaixam principalmente às pequenas e médias. "Como nem todas têm condições de comprar o software para gerar esse tipo de nota fiscal, que custa mais de R$ 50 mil, oferecemos acesso ao nosso site, como se fosse um internet banking, só que transmitindo os dados à Secretaria da Fazenda do Estado, ao custo de cerca de R$ 1 a nota", informou Zanini. Segundo ele, existem muitas empresas que ainda não emitem a NF-e para mercadorias também por desconhecimento.

Durante o evento, serão abordadas também a obrigatoriedade e utilização do Sped (Sistema Público de Escrituração Digital), que trata da digitalização dos livros de escritura contábil e do CT-e (Conhecimento de Transporte Eletrônico), que embora ainda não seja obrigatório, há transportadoras que já aderiram ao sistema.

PESQUISA - De acordo com levantamento da GfK Indicator, a população de Belém (PA) é a que mais pede nota fiscal. O estudo aponta que 66% dos belenenses pedem nota a cada compra. São Paulo aparece em terceiro, com 51%.

Quanto à NF-e, já foram emitidas 722.750 no Pará. Para o secretário da Fazenda do Estado, José Raimundo Trindade, a NF-e combate à sonegação fiscal e melhora o controle sobre o trânsito de mercadorias, com a identificação de nota fria (emitidas por empresas que não existem física e juridicamente), nota viajada (a mesma nota é usada para várias operações de vendas) e as notas calçadas (quando a empresa emite duas vias, uma à disposição do Fisco e subfaturada, e uma com o valor real da operação).