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Após 29 anos, cai recorde de Djan Madruga nos 800 m livre
10/05/2009 | 08:38
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O sábado (ontem) foi um dia histórico para a natação brasileira no Parque Aquático Maria Lenk, no Rio de Janeiro. Exatos 29 anos e um mês depois, caiu o recorde sul-americano de Djan Madruga nos 800 m nado livre. O autor da façanha foi o baiano Luiz Rogério Arapiraca, 22 anos, que conquistou o título brasileiro com o tempo de 7min58s20, mais de um segundo mais rápido do que a marca anterior de 7min59s85.

"Estou muito honrado. Era um recorde que eu almejava há muito tempo. É um sonho realizado", comemorou o nadador ao deixar a piscina e depois de ser abraçado por Madruga. "O Djan sempre foi um cara em quem eu me espelhei. Ele era muito versátil e finalizava as provas com muita força. Tentei repetir isso", revelou.

Djan Madruga estava feliz, apesar de perder a marca que lhe pertenceu durante tantos anos. Ele elogiou Luiz Rogério e afirmou que esperava que o recorde fosse batido ontem. "Eu sabia que a marca poderia cair. A prova tinha nadadores muito fortes. Mesmo assim, foi um feito e tanto. A barreira dos oito minutos nos 800 metros é muito difícil de ser superada até os dias de hoje", comentou.

Luiz Rogério sequer era nascido quando Madruga estabeleceu o antigo recorde sul-americano em Austin, nos Estados Unidos, em 9 de abril de 1980.

Ontem, no Rio de Janeiro, na final dos 50 m nado peito, Felipe França conquistou a medalha de ouro com 27s25. Na sexta-feira, ele havia batido o redorde mundial da prova com o tempo de 26s89. "Minha perspectiva era ganhar o ouro e manter o recorde, mas sabia que seria difícil superá-lo", comemorou.




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