O Semasa (Serviço Municipal de Saneamento Ambiental de Santo André) entregará amanhã um documento para tentar convencer o Estado de que a ampliação do aterro público da cidade é viável.
Em março, a Cetesb (Companhia Estadual de Tecnologia de Saneamento Ambiental) negou o pedido feito pela autarquia para aumentar a área útil do terreno em 6.000 metros quadrados relativos a um espaço ainda não utilizado para depósito de resíduos.
A Cetesb considerou a ampliação inviável, pois deixaria a operação do aterro a cerca de 50 metros da população, agravando os incômodos para a comunidade com maus odores e ruídos.
A agência ambiental apontou ainda para um eventual acidente causado pelo desmoronamento da massa de lixo sobre dutos de gás e óleo que ladeiam o aterro.
O Semasa passou as últimas semanas realizando estudos para demonstrar o verdadeiro impacto que o lixo exerce sobre o solo. A resposta será utilizada para replicar a negativa da Cetesb em aumentar o aterro, cuja capacidade será esgotada em junho.
A ampliação em 6.000 metros quadrados significará mais cerca de oito meses de vida útil ao depósito de lixo municipal.
A sobrevida é ainda uma forma de livrar o município de arcar com os custos da terceirização do serviço. O fechamento do aterro irá onerar os cofres públicos em R$ 1,3 milhão por mês.
O Semasa aguarda também autorização para utilizar uma área de 43 mil metros quadrados para ampliar o aterro. No entanto, isso depende da aprovação do Daia (Departamento de Avaliação de Impacto Ambiental) e o parecer não tem data para ser divulgado.
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