O Semasa (Serviço Municipal de Saneamento Ambiental de Santo André) apresenta na próxima semana à Cetesb (Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental) um novo EIA/Rima (Estudo de Impacto Ambiental) com relatórios de monitoramento do aterro sanitário municipal para que a companhia reconsidere o pedido de licenciamento para ampliação do espaço.

A solicitação anterior da autarquia foi negada pelo Estado. A estimativa é de que o aterro na Cidade São Jorge poderá receber resíduos somente até maio.

Para acompanhar os próximos passos de como ficará a destinação do lixo de Santo André, foi formada uma comissão de vereadores.

Segunda-feira, houve o primeiro encontro entre a superintendência do Semasa e os parlamentares para conhecimento da situação.

"Vamos apoiar o Semasa para que seja concedida a ampliação do aterro. Porém, vamos defender que não haja aumento de custos para os munícipes. Caso seja concedido licenciamento, vamos cobrar também uma compensação ambiental", explicou o vereador Tiago Nogueira (PT).

O diretor de Gestão Ambiental do Semasa, Jarbas Zuri Junior, disse que na audiência pública no dia 15, na Câmara Municipal, serão esclarecidos para a população, quais acompanhamentos estão sendo realizados de análise do aterro.