Médico patologista do IML (Instituto Médico-Legal) de Santo André que realizou a necropsia no corpo da estudante Mariane Fantini, Sigmar Horst Cardoso constatou que a jovem morreu em virtude de edema e congestão pulmonar de causa não determinada que levou à falência múltipla de órgãos por falta de oxigenação.
Para poder concluir o que motivou o edema, o médico solicitou a realização de exames específicos em partes de tecido retirados do coração, rins, fígado, pulmões, cérebro, baço e pâncreas da vítima.
"A conclusão depende da avaliação desses materiais coletados", disse o patologista. O laudo deve ficar pronto em 30 dias.
O caso de Mariane é raro, segundo o cardiologista da Clínica Médica Ana Rosa Alessandro Amaral, por se tratar de uma jovem sem histórico de problemas cardíacos. "Geralmente, quem morre de edema pulmonar é porque tem alguma doença."
O médico afirma que sem os exames para conclusão do laudo final, é possível apenas levantar hipóteses sobre a causa da morte da garota. "Ser assintomática (que não apresenta sintomas) até os 15 anos e, de repente, ser a primeira manifestação de uma doença cardíaca com edema pulmonar é difícil", explica.
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