O ex-goleiro Zetti elogiou a decisão da diretoria palmeirense de realizar a viagem de Sucre a Potosí apenas três horas antes do duelo. A estratégia é evitar, ao máximo, os efeitos do ar rarefeito.

 A viagem, de 164 quilômetros e 1.250 metros de altitude entre Sucre e Potosí, será feita de táxi, com quatro jogadores em cada veículo, para acelerar o trajeto até o Estádio Víctor Agustín Ugarte.

 "Usar o táxi é a melhor solução. Nossa viagem foi muito cansativa, demorou mais de duas horas", disse o ex-goleiro são-paulino, que em 2007 enfrentou o Real Potosí quando era técnico do Paraná Clube.

 "Viajamos em um ônibus de dois andares, sem ar-condicionado nem banheiro. A estrada tem boas condições, mas é cheia de curvas, então a velocidade do ônibus era baixa", completou.

 Mas o pior mesmo é atuar em Potosí, diz Zetti. A temperatura, à noite, chega perto de zero. O ar é frio e rarefeito. E os parâmetros de preparo físico de cada atleta de nada servem. "O volante Gerson, que tinha a melhor parte aeróbica daquele grupo do Paraná, correu 60 minutos e depois saiu de maca", observou.