Lanterna com cinco pontos, o São Caetano enfrenta a Ponte Preta, no Moisés Lucarelli, em Campinas, em busca da segunda vitória para iniciar a reação no Paulista e, assim, deixar de ser a 'casa dos horrores' do torneio.
A equipe só conquistou os três pontos na estreia, diante do Atlético Sorocaba, e ainda não venceu sob comando de Geninho. Em seis jogos, foram cinco derrotas e um empate.

O técnico admite desconforto com a situação, sabe que depende de resultados para se manter no cargo e define como decisivos os embates com Ponte e Palmeiras, este no dia 17, no Estádio Anacleto Campanella.

"Disse aos jogadores que, nessa situação em que estamos, não podemos olhar o nome do adversário. Temos de tirar pontos deles e colocar na nossa sacolinha. Se vencermos esses dois jogos, podemos iniciar uma arrancada e afastar o rebaixamento. Se perdermos, sem dúvida que ficará mais difícil fugirmos do fundo (da tabela)", admitiu o treinador.

Embora necessite da vitória, Geninho deve armar equipe cautelosa, com três volante e apenas um meia na armação. Danielzinho volta de suspensão e Jobson cumpre automática, porque recebeu o terceiro amarelo diante do Botafogo, na última rodada.

A Ponte Preta, que não vence há dois jogos, terá duas alterações. O volante Memo substitui o lateral-direito Artur, que está emprestado e não pode jogar por força contratual, e Ferrugem fica com a vaga de Baraka, suspenso.

Marcone comemora outra oportunidade

Disposto a engrenar sequência de jogos, assim como ocorreu no ano passado quando substituiu a Augusto Recife em jogos nos quais este esteve contundido ou suspenso, o volante Marcone volta a desempenhar papel que o ajudou a se destacar no Bahia, durante a campanha do acesso na Série B do Brasileiro, em 2010. Diante da Ponte Preta, vai atuar como terceiro zagueiro.

O jogador não se incomoda com a mudança, embora goste de sair mais para o jogo. Em 2012, fez três gols em chutes de fora da área quando teve liberdade para apoiar o ataque.
"Primeiro vou me preocupar em defender. Se tiver a oportunidade de ir à frente, irei. O importante é ajudar a equipe", destacou.

Embora esteja no Azulão desde 2012, Marcone não consegue explicar o mau momento do time. "Qualidade temos, acho que não encaixou ainda."