A diretoria corintiana corre atrás de um novo patrocinador para sua camisa. O clube e a atual parceira, Medial Saúde, anunciaram que não vão renovar o contrato. O valor de R$ 16,5 milhões pago foi uma jogada arriscada da empresa, que queria colocar o nome na mídia. Financeiramente não houve um retorno e as ações da empresa caíram mais de 70%.

"Esperamos conseguir, pelo menos, R$ 25 milhões", comentou ontem o vice de marketing do Corinthians, Luiz Paulo Rosenberg.

Rosenberg fala em quatro candidatos para o patrocínio, mas não revela nomes. Dois são mais fortes: a empresa de telefonia Oi e a aérea Fly Emirates. A primeira quer consolidar seu nome em São Paulo. E vem embalada na mídia pela compra da Brasil Telecom.

A Emirates há bastante tempo namora clubes brasileiros, principalmente de São Paulo. Da Capital paulista parte vôo direto, desde o ano passado, para Dubai, nos Emirados Árabes Unidos. Essa oferta prevê até alguns amistosos nessa cidade, com a delegação partindo de São Paulo em vôo fretado.

Enquanto isso, as mudanças no clube começaram. Ontem, o preparador físico Flávio Trevisan não acertou a renovação de contrato. O clube propôs baixar o salário de Trevisan, de cerca de R$ 50 mil, e ele não aceitou.

REFORÇOS
Em festa de comemoração do acesso e título da Série B do Brasileiro, na segunda-feira, o presidente do Corinthians, Andrés Sanchez, disse que pretende no máximo até o dia 10 de dezembro anunciar de quatro a cinco reforços para 2009.

Entre os atletas pretendidos estão Túlio, do Botafogo, e Martinez, do Palmeiras. Dos nomes citados pelo dirigente, dois outros jogadores precisariam de ajuda financeira de fora, uma parceria. São os atacantes Kléber, do Palmeiras, e Kléber Pereira, do Santos. A Turbo Sports estaria por trás dessas negociações.

O nome, no entanto, que causou maior frisson na lista do dirigente alvinegro foi o do ala são-paulino Jorge Wagner, cujo contrato com o clube do Morumbi termina somente em 2011.