A Copa Sul-Americana ainda é um patinho feio para os clubes brasileiros, mas a diretoria do Palmeiras enxerga na competição uma forma de resgatar o prestígio internacional da equipe. O adversário de hoje é o Argentinos Juniors, no Palestra Itália, às 22h, pelas quartas-de-final.

"Nos anos 60 e 70, o Palmeiras era tradicionalmente o time que mais representava o Brasil na Libertadores, quando os clubes daqui mal davam atenção a esse torneio. Para nós, a Sul-Americana vale por essa projeção internacional, e não pela premiação, que é um valor quase insignificante para os padrões atuais (em torno de R$ 3,6 milhões)", diz o diretor de Futebol, Genaro Marino. "Acho que a Copa Sul-Americana vai passar a ter mais projeção quando os clubes brasileiros derem mais importância para ela", opina Genaro.

Diante disso, pode parecer contradição o fato de o técnico Vanderlei Luxemburgo poupar alguns jogadores, como Elder Granja e Martinez. Mas o treinador diz que quer, sim, os títulos dos dois torneios, mas que, para isso, é preciso dosar a intensidade com que escala seus atletas. "Na Europa, é comum ter um time para o torneio nacional e outro para a Liga dos Campeões", explica.

Hoje, ele deve escalar os três suspensos para a partida de sábado pelo Brasileiro, contra o Fluminense: Roque Júnior, Léo Lima e Diego Souza.

Deve também dar um descanso a Marcos, escalando novamente o reserva Bruno. No ataque, Denílson ganha nova chance. "E o legal que jogos como este, contra time argentino, serve também como preparação para a Libertadores do ano que vem", concluiu o volante Pierre.