Quando o Santos se preparava para entrar em campo, no estádio Jalisco, em Guadalajara, no México, para enfrentar o desacreditado Chivas, na última quarta-feira, o técnico Emerson Leão repetiu para os jogadores o que vinha dizendo nos dias anteriores. “Vamos começar o jogo classificados”.

Era para lembrar a todos que o time nem precisava ganhar jogo, bastava que a defesa, reforçada por mais um zagueiro, segurasse o 0 a 0 que a vaga estaria garantida. A aposta no empate não deu certo e o time saiu de campo ameaçado de não ir adiante na Copa Libertadores.

Contra o Cúcuta Deportivo, da Colômbia, na próxima quarta, na Vila Belmiro, a situação será inversa. Se a equipe não fizer gol, é provável que fique fora das oitavas-de-final, a menos que Chivas e San José empatem e morram abraçados em Oruro. Por isso, Leão vai repetir a escalação da goleada por 7 a 0 diante dos bolivianos. A única mudança deve ser na lateral direita, mas sem maior importância para o conjunto, com Denis, que move ação contra o clube, dando lugar ao garoto Anderson Salles.

A mudança principal será Rodrigo Tabata no lugar de um dos três zagueiros para se juntar a Wesley na incumbência de correr por Molina, ainda não adaptado ao elevado número de jogos e ao ritmo forte de marcação do futebol brasileiro.

Na quarta, Wesley e Tabata vão se movimentar por todos os lados e marcar a saída dos volantes adversários. Outra providência de Leão será prender um dos laterais para não deixar a defesa tão exposta.