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Carreira de sucesso requer esforços
Tauana Marin
Do Diário do Grande ABC
06/04/2008 | 07:16
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Engana-se quem pensa que crescer profissionalmente seja fácil. É preciso muito investimento em estudos e especializações. Para cada fase da carreira, o grau de exigências muda. Aqueles que estão começando a trilhar o caminho profissional e almejam uma vaga de estágio ou trainee já precisam buscar ás áreas de especialização exigidas pelo mercado.

 Segundo a gerente de recrutamento e seleção da Gelre – empresa voltada as relações humanas no trabalho – Sidnéia Palhares, a maior parte das empresas não exige experiência para aqueles que ainda estão cursando nível superior. “Ter trabalhado em algum lugar ou até mesmo ter feito um curso técnico pode ser um diferencial. Mas, o que de fato as corporações exigem é o conhecimento de outro idioma, principalmente o inglês”, diz.

 Passada a fase do trainee/estágio, o próximo passo é ocupar funções de auxiliar ou assistente. “Nesta etapa, o tempo de experiência é o principal pré-requisito. Além disso, a ocupação desses cargos depende muito da dedicação e envolvimento do profissional”, avalia Sidnéia.

 Após esses cargos, o próximo degrau a ser conquistado pode ser o de analista. A gerente afirma que neste momento o profissional deve fazer uma pós-graduação. E acrescenta que esse é o momento de melhorar a fluência dos idiomas e apostar em cursos de capacitação pessoal, já visando um cargo de liderança, como os de chefe ou coordenador. “Nessa etapa o funcionário deve mostrar habilidade em conduzir equipes de trabalho. Para isso é preciso saber se comunicar. Isso é o que vai dizer se a pessoa merece ou não o cargo”, relata Sidnéia.

 Em seguida estão os cargos de supervisão e gerência, que já pedem um aperfeiçoamento, como por exemplo, um MBA, mestrado ou doutorado. E para finalizar estão a direção e a vice-presidência. “O diferencial nessa etapa é a experiência no Exterior, seja alguma especialização ou até mesmo um trabalho realizado.”

CUIDADO

 Além de um bom currículo é preciso preencher mais um importante pré-requisito: saber se comunicar, fato que independe do nível hierárquico que o candidato esteja. “Não adianta ter um currículo impecável se a pessoa não consegue se comunicar de forma clara, demonstrando assim, sua capacidade. Isso é básico”, aponta Reinaldo Passadori, especialista em comunicação verbal, autor do livro Comunicação Essencial e presidente do Instituto, que leva seu nome.

 Ele alerta que o profissional precisa ser simples: “não pode haver exageros. É preciso usar o bom senso para tudo: se vestir, falar e agir. As atitudes e o comportamento do profissional estão atrelados a sua capacidade, o que demonstra maturidade pessoal, sendo itens importantes para o crescimento profissional.”



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