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Joanna Maranhão não alcança índice e chora
Dérek Bittencourt
Especial para o Diário
15/03/2008 | 07:33
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Em mais uma tentativa de conquistar uma vaga às Olimpíadas de Pequim, a nadadora Joanna Maranhão não consegue o índice necessário para a classificação, apesar da medalha de ouro conquistada no Campeonato Sul-Americano de Esportes Aquáticos, disputado em São Paulo.

Com o tempo de 4min49s62 (longe dos 4min45s08 necessários para ficar com a vaga), Joanna chorou no pódio após a prova por não ter atendido ao pedido de seu tio, Sérgio, que morreu há cerca de um mês.

“Ele deixou uma carta dando forças para eu obter o índice. Não desisto. Estou um pouco triste, queria fazer o índice aqui. Meu tempo piorou, mas também sei que baixar esses quatro segundos não é coisa do outro mundo. Vou tentar até o fim”, afirmou Joanna, que ainda terá uma última chance em maio, na disputa do Troféu Maria Lenk, na Rio.

Já Fabíola Molina fez sua estréia no campeonato batendo o próprio recorde sul-americano dos 50 m costas, com 28s45, marcados nas eliminatórias.

“Queria entrar na competição com um estímulo forte, mas vou me poupar na final para não estar cansada na eliminatória dos 100 m costas, à tarde (neste sábado)”, disse a atleta que ainda busca o índice para Pequim. “Estou confiante de que vai dar tudo certo”, concluiu Molina.



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