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Presidente pede empenho ao elenco do Santos
20/02/2008 | 07:14
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O presidente do Santos, Marcelo Teixeira, reiterou terça-feira que o técnico Emerson Leão não está ameaçado e pediu maior empenho dos jogadores para tirar o time da zona de rebaixamento do Paulista.

 

A pedido do técnico, o dirigente participou de uma reunião de 45 minutos com o elenco e a comissão técnica, no hotel Recanto dos Alvinegros, anexo ao CT Rei Pelé.
 
Todos os aspectos da crise foram tratados, mas apenas Leão falou com a imprensa. “Houve cobranças e definições, e esperamos bons resultados”, disse o treinador, revelando que o apoio recebido de Teixeira diante dos jogadores foi maior do que ele esperava. “Estou satisfeito e eles (dirigentes) também. Há uma cumplicidade entre nós”, acrescentou.
 
Mas o técnico não deixou de fazer uma ressalva. “Futebol é como novela. Se a audiência está alta, ela é esticada. Se estiver baixa, mata (os personagens) e termina. No futebol se vive de resultados positivos.”
 
Leão reconheceu que, no momento, a luta do Santos é para evitar o rebaixamento à segunda divisão do futebol paulista. “A princípio sim, mas se vencermos todos os jogos que faltam na primeira fase do campeonato, atingiremos uma condição muito acima. Isso é possível. Basta acreditar.”
 
E essa foi a razão de ele ter telefonado para Teixeira no domingo à noite, após novo fracasso a time, ao ser derrotado pelo lanterna Rio Preto, para pedir a presença do dirigente na reunião de terça-feira.
 
O treinador sentia que o seu trabalho estava sendo enfraquecido por uma série de boatos sobre supostas consultas do clube a outros técnicos (falou-se de Caio Júnior e Paulo Autuori, entre outros). “Ouvi um monte de coisas a respeito de alguns jogadores. Inclusive que estavam querendo me derrubar. Meu coração não permite aceitar que alguém possa ter isso na cabeça. Convidei algumas pessoas que falaram isso a vir aqui para sentarmos e conversarmos junto com os jogadores, mas ninguém se apresentou. Imaginei que fosse ter uma fila. E eu disse isso a eles (jogadores) e deixei claro que não acredito, mas essas pessoas colocaram todos (jogadores) numa linha de xeque.”

 

Com o respaldo que recebeu de Teixeira, Leão começou a atacar os problemas mais sérios. Um deles é o lateral Kléber. “Foram pedidos 20 dias para que o jogador superasse as dores e já se passaram 23 ou 24”, disse.




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