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‘Em cinco minutos, estava tudo cheio d’água’
Dérek Bittencourt
Especial para o Diário
22/02/2008 | 07:13
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Apreensão, cansaço e nervosismo dentro dos terminais de trens e ônibus de Santo André. Pessoas permaneciam aguardando a água baixar para poderem ir para casa, e algumas delas ainda tinham longas viagens pela frente.

“Estou indo para Osasco e cheguei aqui às seis da tarde”, disse a aposentada Rosa Dias, 76 anos, sentada junto à linha férrea. “Quando a água começou a subir, as pessoas corriam e entravam igual boiada, foi uma coisa horrível”, contou. “Coitado do povo que depende dos trens e dos ônibus.”

“Em cinco minutos já estava tudo cheio d’água. Como começou a subir rápido, a polícia deixou a gente subir na plataforma. Mas em meia hora que a chuva parou, a água só baixou 30 centímetros”, disse o estudante Luis Demarchi Junior, 26, que seguia para Indianópolis.

Segundo o comerciante Fernando Souza, 25, a estação foi só uma parte do problema. “Da Perimetral até aqui foram duas horas. E quando chego não tem previsão de quando volta ao normal”, lamentou.




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