O Santo André disparou no meio do temporal que caiu ontem à tarde no Bruno Daniel. O coletivo rolava solto no momento em que o aguaceiro inundou o gramado. Bem que o técnico Fahel Júnior insistiu. Os jogadores também não queriam parar. Só que, além da chuva, apareceu um intenso nevoeiro que não permitia mais a visibilidade. Aí já era demais. De repente, o treinador encerrou os trabalhos e todos correram para os vestiários.

As experiências de Fahel vão continuar na manhã desta sexta, véspera de o time local enfrentar a Inter, às 17h de amanhã, em Limeira, na seqüência da Série A-2 do Paulista. O Santo André ocupa o quarto lugar (sete pontos, a exemplo do Catanduvense (terceiro) e do Atlético Sorocaba (segundo). O número de pontos é igual, mas há diferenças em dois itens das respectivas campanhas. Os três clubes têm apenas dois a menos do que a líder Santista (nove na tabela).

As fortes chuvas não permitiram que Fahel Júnior pudesse concluir as observações iniciadas no começo da semana. A mais importante recai sobre a presença de Marcelinho Carioca no confronto de amanhã. “Acredito que, em circunstâncias normais, ele teria condições de atuar 45 minutos. Talvez um pouco mais – uns 60, sei lá. Se o tempo estiver bom ou não, isso também influi no peso ou na leveza do piso. Falo pelo meu lado, mas é natural que a palavra definitiva seja do Fahel”, explicou o preparador físico Stelio Metzker.

O médico Rui de Oliveira repete os argumentos de Stelio. Segundo ele, Marcelinho não sente mais a contratura na panturrilha direita.