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Eu Sou a Lenda estréia hoje
Ângela Corrêa
Do Diário do Grande ABC
18/01/2008 | 07:25
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Um mês depois de seu lançamento nos Estados Unidos, o misto de ficção científica, drama e ação Eu Sou a Lenda continua na lista dos mais vistos. Na tentativa de mostrar o mesmo poder de fogo entre os brasileiros, o filme chega hoje ao País (apenas na região são seis salas).

Além da alquimia que invariavelmente resulta em blockbuster, o público do Brasil tem outra razão importante para ver o filme que tem o carismático Will Smith como principal nome.

A atriz paulista Alice Braga (a um passo de não precisar mais do subtítulo ‘a sobrinha de Sônia Braga) é uma das coadjuvantes do astro norte-americano. É Anna, personagem brasileira como a atriz.

Na estréia de hoje, ela encontra o cientista Robert Neville (Smith) em uma Nova York esvaziada por um vírus que matou ou transformou a população em zumbis. Neville vive sozinho na Big Apple há três anos com a cadela Sam e parece ser imune ao mal. Essa é a segunda produção internacional de Alice. A primeira foi o mexicano Solo Dios Sabe (2006) em que contracena com Diego Luna.

Mas outros gringos também ficaram de olho na morena, que está em Blindness, de Fernando Meirelles, que a lançou em Cidade de Deus (2002). Além do filme com Smith, aparecerá este ano nos longas Redbelt, escrito e dirigido por David Mamet e Crossing Over, de Wayne Kramer.

O primeiro longa, ainda sem data de lançamento, tem no elenco outro brasileiro: Rodrigo Santoro, Tim Allen e Joe Mantegna. O filme de Kramer deve chegar às salas norte-americanas em junho. No elenco, Sean Penn, Harrison Ford e Ray Liotta.

O filme Repossession Mambo, em que contracena com Jude Law, está em fase de pós-produção e deve chegar em 2009.

Outras estréiasOs Seis Signos da Luz

Apesar das semelhanças, a aventura Os Seis Signos da Luz não pode ser acusado de ser uma cópia da obra de J.K. Rowling. Mesmo porque a série infanto-juvenil The Dark is Rising, da inglesa Susan Cooper, na qual a aventura se baseia, foi lançada antes de Harry Potter. Ao contrário da saga do bruxinho de Hogwarts, os livros da série não têm muita popularidade no Brasil.

Conta a história do garoto inglês Will (Alexander Ludwig), que vive as agruras normais da adolescência. Mas seu maior problema é decidir se se declara ou não a uma garota. Até que em seu aniversário de 13 anos descobre ser parte de uma linhagem de magos imortais que lutam contra o poder das trevas. Sua primeira missão? Salvar o mundo.

Os Seis Signos da Luz (The Seeker – The Dark is Rising, EUA, 2007) – Dir.: David L. Cunningham. Com Alexander Ludwig, Gregory Smith, Christopher Eccleston.

Unidos pelo Sangue

A falta de prevenção e a trágica propagação da Aids em três continentes diferentes dão a tônica do filme, do canadense Thom Fitzgerald.

Na primeira história, um ator pornô (Shawn Ashmore) de Montreal tenta se manter no mercado dos filmes mesmo estando infectado, para isso, frauda os exames de sangue obrigatórios. Num vilarejo da África, freira (Chloë Sevjgny) faz um sacrifício pessoal para impedir novas contaminações na aldeia onde trabalha. Lucy Liu aparece em numa zona rural chinesa. Ela é uma criminosa que se finge de agente do governo para indiscriminadamente coletar sangue no local.

Unidos pelo Sangue (3 Needles, Canadá, 2005) – Dir.: Thom Fitzgerald. Com Lucy Liu, Stockard Channing, Chloë Sevigny.

A Quase Verdade

O filme francês é inspirado no romance True Enough, do norte-americano Stephen McCauley. De outro livro do autor, houve a adaptação A Razão do Meu Afeto (1998), com Jennifer Aniston.

Esse filme mostra um círculo de paixões. Diversos personagens interligados se interessam por pessoas já comprometidas. A mentira passa então a ser uma arma de conquista.

A Quase Verdade (La Vérité ou Presque, França, 2007) – Dir.: Sam Karmann. Com Karin Viard, Andre Dussolier, François Cluzot.




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