O candidato governista a prefeito de Mauá, Francisco Carneiro, o Chiquinho do Zaíra (PSB), e seu vice Paulo Bio (PMDB) voltaram a atacar o prefeiturável do PT Oswaldo Dias.

Em comício ontem à noite, no Jardim Santa Lídia, eles exploraram o caso envolvendo a assinatura da escritura de doação de área para a construção da Fama (Faculdade Mauá) no município de Cambuí, em Minas Gerais e sem o pagamento do ITCMD (Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação de Quaisquer Bens ou Direitos).

As críticas mais duras, no entanto, foram feitas por Paulo Bio. "Fico indignado quando vejo mais um escândalo envolvendo o ex-prefeito vir à tona. É muito suspeito o fato desse documento ter sido assinado em Minas Gerais. Ele precisa vir à praça pública e dar esses esclarecimentos", disse o peemedebista.

Chiquinho também rebateu o vice de Oswaldo, Paulo Eugênio Pereira Júnior, que afirmou se tratar de uma "armação política", pelo fato de a ação popular contra Oswaldo ter sido motivada por um escritório de advocacia que atende o socialista. "Isso não muda nada. O erro foi cometido e ele tem de se explicar."

Oswaldo, que realizou ontem comício no Itapark, não rebateu as acusações do candidato do PSB.

Ontem, o tucano Diniz Lopes fez corpo a corpo, ao lado do candidato a vice, Carlinhos Polisel (PSDB) nos jardins Camila, Lisboa e Bandeirantes. Mateus Prado (Psol) fez campanha conjunta com o candidato do partido em Santo André, Ricardo Alvarez.