A partir desta quinta-feira o preço da água sofre reajuste de 5,1% em três cidades da região, Rio Grande da Serra, Ribeirão Pires e São Caetano.

O aumento aprovado pela Arsesp (Agência Reguladora de Saneamento e Energia do Estado de São Paulo) vale para cidades abastecidas pela Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo), caso de Rio Grande da Serra, Ribeirão Pires e São Bernardo.

Apesar de ser abastecida pela Sabesp, São Bernardo não terá reajuste, já que o convênio firmado com o município, em 2004, estabelece regras diferenciadas. O último aumento registrado na cidade aconteceu em janeiro de 2007. "Ainda não temos previsão de quando haverá o próximo acréscimo, mas pode ser que seja ainda este ano. Todos os aumentos são avisados com um mês de antecedência", explica Emília Dallarosa, superintendente de marketing da Sabesp.

São Caetano não é abastecida diretamente pela Sabesp, mas o DAE (Departamento de Água e Esgoto) da cidade compra a água da companhia, por isso o reajuste também será repassado aos moradores da cidade.

Os moradores de Santo André não precisam se preocupar com o aumento, a Semasa (Serviço Municipal de Saneamento Ambiental de Santo André) garante que não haverá repasse aos usuários.

DÚVIDA - Diadema e Mauá ainda não sabem se o valor da conta de água vai aumentar. A Saned (Companhia de Saneamento de Diadema), empresa municipal que abastece a cidade, informa que não teve acesso aos critérios que geraram o percentual de 5,1% e diz que vai realizar estudos sobre os impactos dessa medida na tarifa da cidade, já que Diadema compra água da Saned.

No caso de Mauá, o Sama (Saneamento Básico do Município de Mauá) informa que não recebeu nenhuma notificação oficial da Sabesp referente ao reajuste, por isso ainda não sabe se repassará a taxa aos munícipes. Além disso, Mauá tem uma ação judicial em andamento contra a Sabesp por não concordar com o custo do metro cúbico da água cobrado pela companhia, que fornece água ao município.