Economia Titulo Banco Central
Cartões já são 81,1% das compras sem uso do dinheiro
12/08/2008 | 07:21
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Meios eletrônicos ganharam mais espaço e representaram 81,1% de todos os pagamentos feitos em 2007 que não usaram o dinheiro vivo no varejo.

A constatação foi feita pela pesquisa Sistema de Pagamentos de Varejo do Brasil edição 2007 divulgada segunda-feira pelo Banco Central. Em 2006, a participação dos meios eletrônicos era 4,2 pontos porcentuais inferior: 76,9%.

O levantamento mostra que, sozinhos, os cartões de crédito e débito representavam 46,2% de todos os pagamentos feitos no ano passado no varejo. Em 2007, a participação aumentou para 50%. No mesmo período, o peso do cheque no varejo diminuiu de 23,1% para 19%.

Em valores nominais, o uso do cartão de crédito aumentou 24,6% ante 2006 e somou R$ 182 bilhões. Os pagamentos com cartão de débito tiveram elevação de 23,8%, para R$ 83 bilhões. No mesmo período, contas pagas com débito em conta cresceram 16,8%, para R$ 180 bilhões.

Com taxa de expansão muito inferior, a utilização do cheque cresceu 2,67% e somou R$ 1,038 trilhão no ano passado. Em valor, o uso do cheque ainda representa montante maior que o verificado nos cartões porque, segundo o relatório do BC, os cheques continuam sendo usados em operações de grande valor e a substituição pelo dinheiro de plástico ocorre, sobretudo, em compras pequenas.

Na média, segundo o levantamento, cada pagamento em cheque foi de R$ 716 no ano passado e no cartão de crédito, de R$ 84. No cartão de débito, o valor é menor ainda, de R$ 49. No débito em conta, o valor médio é de R$ 212.

Dia dos Pais - As vendas do varejo no fim de semana do Dia dos Pais apresentaram um crescimento de 2,5%, em todo o País, em relação ao mesmo período do ano passado.

Segundo o Indicador Serasa do Nível de Atividade do Comércio, na Capital de São Paulo, a alta chegou a 4,6%. Para o assessor econômico da Serasa Carlos Henrique de Almeida, o desempenho foi estimulado pelo crescimento do crédito e pelas facilidades de pagamento do varejo, porém, refreado pelo maior endividamento da população.




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