A chegada da Seleção Olímpica Brasileira à Cingapura, no início da quarta-feira, foi cercada de muitos autógrafos, fotos e carinho por parte dos torcedores locais. Cerca de 400 estiveram no desembarque dos comandados do técnico Dunga que vão disputar a Olimpíada de Pequim. Outras dezenas ainda foram ao luxuoso hotel onde os brasileiros estão hospedados para prestigiar os craques.

O mais assediado foi o meia Ronaldinho Gaúcho, do Milan, que com o usual sorriso no rosto atendeu aos pedidos dos fãs.

O técnico Dunga não escondia a felicidade pela festa proporcionada pelos torcedores de Cingapura. "A Seleção Brasileira é sempre bem recebida por onde passa. É assim mesmo. Isso nos deixa muito felizes", disse o treinador.

Na quarta-feira, os jogadores descansaram e começaram a se acostumar com a diferença do fuso horário - 11 horas em relação a Brasília. Nesta quinta-feira, o time inicia os treinamentos e no domingo, às 9h, enfrentará um selecionado de Cingapura, no estádio Nacional, que receberá a última partida antes de ser demolido na segunda-feira, para dar lugar a um moderno complexo esportivo.

Fifa - O presidente Joseph Blatter reafirmou na quarta-feira a obrigação dos clubes de cederem seus atletas para as seleções nacionais durante a Olimpíada de Pequim.

"A cessão dos jogadores menores de 23 anos sempre foi obrigatória para todos os clubes. O mesmo princípio deve ser estendido para Pequim-2008", comunicou Blatter em circular enviada a todas as confederações e que está disponível no site da Fifa.

"O fato de que este torneio não esteja incluído no calendário internacional não que dizer que não haja a obrigação dos clubes em cedê-los", continuou o dirigente.

As palavras do presidente vão ao encontro às decisões de Werder Bremen, da Alemanha, Real Madrid e Barcelona, ambos da Espanha, que vetaram as participações dos brasileiros Diego e Robinho, e do argentino Messi, respectivamente, nos Jogos da China.