Um grande desafio está diante da nova diretoria vascaína, encabeçada pelo presidente Roberto Dinamite. Depois de décadas de gestão dominada por Eurico Miranda, Dinamite herda um clube com cerca de R$ 250 milhões em dívidas e sem dinheiro para quitar salários dos jogadores.
"O Vasco está zerado, não há dinheiro nenhum em caixa", admitiu. "Teremos que encontrar parceiros para pagar os salários no fim do mês."
E aí começam os problemas. As cotas de TV deste ano e de 2009 já foram gastas ou estão comprometidas. "A situação é crítica. O ideal seria termos isso à disposição, mas daremos a volta por cima."
O ex-atacante procurou ser diplomático ao se referir à antiga administração, pois diz que precisará manter um bom diálogo com os ex-dirigentes para se colocar a par dos principais problemas do clube. "Não sabemos de nada a respeito dos contratos de patrocínio." Ainda segundo Dinamite, apenas depois dessa conversa inicial ele avaliará a necessidade de se fazer uma auditoria no Vasco. Durante muitos anos, o clube ficou sem patrocinadores, em parte por conta da falta de confiança na gestão de Eurico.
Agora, Dinamite espera ser a figura que vai atrair interessados em associar sua imagem ao Vasco. "Vivemos uma dura situação, mas trazemos credibilidade. Vamos equilibrar as contas e fazer um planejamento para os próximos três anos (mandato de Roberto)."
Sobre o time, o presidente - que acumula o cargo de vice de Futebol - disse que o técnico Antônio Lopes será mantido e o elenco sofrerá poucas mudanças.
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