Economia Titulo Imóveis
Dois dormitórios ganham
destaque nos lançamentos

De acordo com balanço, no trimestre passado foram 1.427
unidades contra 1.150 contabilizadas no segundo trimestre

Alexandre Melo
Do Diário do Grande ABC
08/12/2011 | 07:11
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Os imóveis com dois dormitórios estão começando a ganhar espaço entre os lançamentos imobiliários deste ano. No trimestre passado foram 1.427 unidades contra 1.150 contabilizadas no segundo trimestre. No balanço recém-divulgado pela Associação dos Construtores, Imobiliárias e Administradoras do Grande ABC, essas unidades de menor porte representaram 56% dos novos imóveis ofertados.

Nos últimos dois trimestres, as novas residências com dois dormitórios totalizaram 2.577 unidades, enquanto as com três foram 2.266. A carência por apartamentos menores é recorrente no Grande ABC. Em média, essas opções custam R$ 200 mil nas cinco cidades. Não são considerados os dados de Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra.

Os 2.528 lançamentos que aconteceram no terceiro trimestre movimentaram quantia de R$ 856,4 milhões. Os apartamentos com três dormitórios representaram R$ 489,8 milhões, seguido pelos de dois quartos, com R$ 294,2 milhões e quatro dormitórios, com R$ 72,3 milhões.

PARTICIPAÇÃO – A cidade de São Bernardo colaborou com 939 unidades, São Caetano (583), Mauá (416), Santo André (371) e Diadema (219). Considerando o valor movimentado por cada município, São Caetano lidera por ter o metro quadrado mais caro da região, com R$ 351 milhões. Em seguida figura São Bernardo, com R$ 318,5 milhões; e Santo André, com R$ 98,3 milhões. As cidades de Mauá e Diadema venderam R$ 62,6 milhões e R$ 25,7 milhões, respectivamente no período.

PLANO DIRETOR - Questionado sobre a decisão da Câmara de Santo André de aprovar novo plano diretor que permitirá a construção de edifícios com até 30 andares – anteriormente eram permitidos no máximo 21 pavimentos –, o presidente da Acigabc, Milton Bigucci, avalia que a medida resultará em preços menores para o consumidor, pois as construtoras vão aproveitar melhor os espaços.

“O custo dos terrenos representa até 20% do total da obra. Construir mais nove pavimentos permitirá redução de até 6% no valor para erguer o empreendimento. Toda economia é repassada para os consumidores, pois a concorrência no setor é grande”, avalia o empresário.

PREÇOS - Para a associação dos construtores não há perspectiva para redução nem aumento dos preços dos terrenos para os próximos anos, o que deixará, no mínimo, o valor do metro quadrado útil cobrado nas cinco cidades estável, custando R$ 5.000. Na Capital, em bairros que têm características de algumas cidades da região são cobrados cerca de R$ 7.000, o metro.

 




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