O zero a zero entre Portuguesa e Santos, ontem à noite, deu a exata dimensão do que aconteceu no Canindé. Desde o início, a persistente Lusa procurou atacar um adversário ainda instável nas mãos de Cuca, mas que, apesar de algumas limitações ofensivas, soube fechar os espaços para explorar os contragolpes na etapa inicial.

A equipe de Vágner Benazzi tomou as principais iniciativas no primeiro tempo. Logo aos 7 minutos, a Lusa criou duas chances consecutivas nos pés dos atacantes Diogo e Edno - no segundo arremate, o goleiro Fábio Costa desviou a escanteio. Aos 19, enfim, o Santos conseguiu ameaçar num chute de Wesley, da intermediária, que saiu para fora. Aos 27, Washington tinha tudo para colocar os donos da casas na frente, mas desperdiçou.

Na segunda fase, o Santos adiantou mais o time para pressionar a Lusa, que também respondia na base da velocidade. Era cá e lá na hora de atacar, de se ligar na marcação e de se movimentar pelas verticais. Os dois lados saíam para o confronto direto e criaram várias situações de perigo. No entanto, paravam nas boas defesas dos goleiros, especialmente de Fábio Costa. No finzinho, o camisa um do Peixe impediu que Diogo definisse o placar. O empate sem gols ficou de bom tamanho pelo que mostraram as duas equipes.