Moradores da Rua Gravatá, no Parque Industriário, em Santo André, solicitam há cerca de dois anos que órgãos públicos cortem ou podem as árvores da via. Diversos galhos já caíram sobre a fiação elétrica e, por causa das chuvas desta época do ano, é comum ver pedaços de madeira caídos no meio da passagem de pedestres e carros.

"Quando cai galho na rua, a Prefeitura demora para fazer a limpeza. Os próprios moradores têm de tirar do caminho se quiserem passar", reclama o aposentado Luiz Bezerra da Silva, 65 anos.

O morador afirma que precisa subir no telhado de sua casa a cada dois dias. Com os ventos, folhas e galhos caem sobre a calha e, quando chove, a água retorna para dentro da residência. "Já perdi dois jogos de sofá, cortinas e móveis por causa disso. Não aguento mais", reclama.

Inúmeras vezes os vizinhos tentaram entrar em contato com a Prefeitura, mas, segundo eles, o problema nunca foi resolvido. O aposentado Valdir Donella, 57, diz já ter ouvido que equipe técnica seria enviada para avaliar a situação. No entanto, após procurar novamente a administração, foi informado de que os funcionários não puderam realizar o serviço porque o problema envolve a parte elétrica da rua. "Quando falamos com a Eletropaulo, dizem que é responsabilidade da Prefeitura", afirma Donella.

Na via há uma oficina mecânica e uma escola infantil, o que contribui para que o movimento de carros seja intenso em horário comercial. "Imagine se cair um galho desses em cima de uma criança no horário de entrada ou saída da escola. É um perigo e ninguém está fazendo nada para resolver", alerta o mecânico Rubens Roberto Lino Lopes, 56.

Procurada a Prefeitura de Santo André informa que os galhos quebrados estão próximos aos fios de alta tensão. Em casos como esse, é necessária a intervenção da Eletropaulo para a realização do serviço de poda. A administração fez contato com a concessionária e encaminhou a solicitação.