Enfim, os atacantes do São Paulo desencantaram. Na vitória sobre o Flamengo por 4 a 2, no último sábado, no Maracanã, quando o Tricolor acabou com a invencibilidade rubro-negra no Campeonato Brasileiro, todos os gols foram marcados por jogadores de frente - dois de Borges, um de Aloísio e um de Éder Luis -, o que dificilmente acontecia na competição nacional.

Até o jogo contra o time da Gávea, os goleadores do São Paulo só haviam marcado dois dos sete gols que a equipe tinha no Brasileirão: um de Éder Luis, contra o Atlético-PR, na segunda rodada, e outro de Borges, contra o Coritiba, no jogo seguinte. Mesmo na goleada por 5 a 1 sobre o Atlético-MG, no dia 7, nenhum atacante marcou.

O centro-avante Borges, que marcou dois gols contra o Flamengo, um em cada tempo, disse que mais importante do que balançar as redes foi vencer e somar três pontos. "Claro que é sempre bom marcar, mas o que vale é a vitória", comentou o artilheiro tricolor no Brasileiro, com três gols.

O goleiro Rogério Ceni destacou que não importa quem faça os gols e que não havia nenhuma cobrança sobre os atacantes. "Éder Luis, Borges e Adriano são trabalhadores e deram uma resposta boa contra o Flamengo, mas no futebol não importa quem faz os gols, o mais importante é que eles saiam."

O São Paulo volta a campo no próximo sábado para enfrentar o campeão da Copa do Brasil, o Sport, às 18h20, no Morumbi.