A goleada sobre o Barueri - 5 a 1 na abertura da última rodada pela Série B do Campeonato Brasileiro ­- mostrou a eficiência das alternativas de Sérgio Soares para escalar o Santo André. Depois de conquistar o título da Série A-2 do Paulista - e de focalizar apenas a disputa nacional - o time se impôs como nunca na casa do adversário. O fácil placar chegou a surpreender. "A gente sempre acredita que pode ganhar, mas reconheço que o resultado passou da conta. Mas quem lá esteve percebeu que tínhamos condições de marcar outros gols", supõe o treinador.

Na opinião de Sérgio Soares, o bom futebol do Santo André expôs, acima de tudo, a força do elenco. Segundo ele, os estreantes Cicinho (ex-Oeste de Itápolis) e o ala-direito Marcel (ex-Ferroviária) na zaga confirmaram aquilo que já se sabia dos recentes reforços. "Eles corresponderam ao que esperávamos. São mais duas opções que só vão nos fortalecer durante a temporada", constata o comandante, que volta a bater numa antiga tecla. "O que importa é o grupo. Cada jogo é uma história. Às vezes, você utiliza uma fórmula que não irá se repetir em determinadas circunstâncias do campeonato", explica.

Assim, Sérgio Soares prefere não assegurar que Cicinho e Marcel serão titulares absolutos. O técnico reconhece que arrumou bons problemas para definir a base. Afinal, tanto Alexandre quanto Willians (improvisado) estarão no encalço de Cicinho.

Quanto a Marcel, o novo xerife sabe que precisará desafiar uma dupla bem afinada: Thiago Matias (ainda se recupera de uma pancada no joelho) e Douglas (cumpre o terceiro jogo de suspensão). Ambos não enfrentam o São Caetano, às 20h30 de amanhã, no estádio Bruno Daniel, de grama nova e reaberto aos torcedores. "Quero batalhar pelo meu espaço", avisa Cicinho. "Estou aqui para vencer na carreira", jura o grandalhão Marcel.