O avião estava tentando aterrissar na pista e deu várias voltas antes de pousar, porém o local estava coberto de muita neblina
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O Airbus A-320 que derrapou na tarde desta sexta-feira no aeroporto internacional Toncontín em Tegucigalpa, Honduras deixou cinco mortos e 65 feridos.
O avião pertencente à companhia TACA levava 124 passageiros a bordo, além dos tripulantes, e fazia o percurso Los Angeles-San Salvador-Tegucigalpa-San Pedro Sula.
De acordo com fontes médicas, um dos mortos é o presidente do BCIE (Banco Centro-americano de Integração Econômica), o nicaragüense Harry Brautigam.
O airbus estava tentando aterrissar na pista e deu várias voltas antes de pousar, porém o local estava coberto de muita neblina. Para as autoridades a falta de visibilidade foi um dos motivos que ocasionou o acidente.
Também estava no avião o embaixador brasileiro em Honduras, Brian Michael Fraser Neele, que apesar do susto passa bem e está sendo atendido em um hospital
Segundo os bombeiros, o piloto do Boeing A320, o salvadorenho César D'Antoni, também morreu no acidente. Entre os feridos, há ainda costa-riquenhos, mexicanos, guatemaltecos e hondurenhos, segundo a imprensa local.
O ex-ministro hondurenho da Indústria e Comércio Norman García revelou que as condições de visibilidade eram ruins.
"Foi um pouso difícil, havia nebulosidade em Toncontin (aeroporto). O teto (de nuvens) também era baixo. O piloto tentou pousar e arremeteu. Na segunda tentativa, vi os pneus do avião tocarem a pista na altura do terminal, o que foi um sinal de que tinha comido a pista", disse García.
Testemunhas informaram que o avião se chocou contra uma árvore depois de sair da pista e se partiu em três pedaços.
O gerente da TACA, Armando Funes, confirmou que o avião ficou muito danificado e que os passageiros estão sendo atendidos em vários hospitais. Segundo a companhia aérea, o aparelho, fabricado em 4 de janeiro de 2001, tinha 21.957 horas de vôo.
O aeroporto de Toncontin da capital hondurenha, cercada de montanhas, é um dos mais perigosos do continente, segundo os especialistas.
Este é o oitavo acidente registrado pela companhia salvadorenha desde 1959.
Uma comissão salvadorenha já partiu de Honduras para investigar o acidente, segundo uma fonte da Aeronáutica Civil de El Salvador.
Em um comunicado, a TACA informou que "está adotando todos os procedimentos de emergência e provendo todos os recursos necessários para enfrentar a situação, com ênfase à atenção às vítimas".
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