Alunos da 7ª e 8ª séries da EE Jean Piaget, no bairro Jardim Detroit, em São Bernardo, receberam na tarde de ontem orientação especial. Neurologista do Hospital Brasil, da Rede D’Or, Oreste Lanzoni compartilhou suas experiências profissionais com quem ainda está decidindo qual carreira irá seguir. Esta foi a quarta palestra do total de 14 que serão realizadas na oitava edição do Desafio de Redação.

“Comecei trabalhando como office boy no Centro de São Paulo e toda a minha formação escolar foi feita em instituições públicas, como vocês. Ou seja, se não fosse pela escola pública, não estaria aqui”, disse o médico sob o olhar atento dos jovens.

Conforme a diretora da escola, Rose Rodrigues Silva Morelli, o assunto abordado é de extrema importância para os estudantes. “Temos uma disciplina mais diversificada que chamamos Projeto de Vida. Eles mantêm uma meta, como, por exemplo, ser médico ou fotógrafo, e vão descobrindo o que é preciso para entrar na profissão.”

O aluno do 7º ano Richard Souza Ferreira, 14 anos, ficou animado com a trajetória do médico. “Gostei muito que ele falou de onde saiu e onde ele chegou, dá motivação”.

Jéssica Martins Pereira, 15, está no 8º ano e já escolheu a profissão. “Quero ser bióloga marinha, e muito do que ele falou vou conseguir aplicar na carreira”, disse.

O Desafio de Redação é promovido pelo Diário, correalizado pela USCS (Universidade Municipal de São Caetano) e tem apoio da Ecovias e Hospital Brasil.

Projeto escolar ajuda a escrever redações para o concurso

A EE Vila Socialista, em Diadema, tem em suas paredes diversos cartazes educativos, sendo que a cada seis meses há um tema diferente. Neste semestre a proposta foi Vamos falar sobre crack? e os alunos dividiram suas experiências uns com os outros. Para eles, a atividade ajuda a escrever os textos para o Desafio de Redação, com o tema Qualidade de vida hoje. Saúde no futuro.

“O crack é algo que faz parte da realidade de onde os alunos vivem e tem também a ver com o tema da redação. Uma pessoa envolvida com drogas automaticamente não vai ter um futuro com saúde”, disse a aluna do 8º ano do Ensino Fundamental Carolina Silva Barbosa, 13 anos.

“No início do ano um dos temas trabalhados foi a questão da obesidade, além de doenças como anorexia, bulimia e outras relacionadas à alimentação. Ter qualidade de vida também é ter informação”, disse a aluna do 8º ano Maria Vitória Mendes da Silva, 14. (Renata Rocha - Especial para o Diário)