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Corinthians não prioriza competição e joga completo
15/05/2008 | 07:05
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O Corinthians não vai priorizar Copa do Brasil ou Série B. Buscará os dois títulos. Diferentemente do que aconteceu com vários clubes na estréia da Série A, na qual apostaram em equipes com juniores ou vários reservas, o técnico Mano Menezes não abrirá mão de utilizar força máxima no jogo deste sábado, contra o Gama, pela segunda rodada da Série B.

"É bem possível jogar na terça-feira e no sábado. Temos bons dias para descansar, para se recuperar e cuidar da alimentação", enfatiza o treinador.

E, mesmo que ele quisesse deixar alguém de fora, será difícil convencer os jogadores de que o melhor será descansar. Com forte concorrência por uma vaga entre os titulares, ninguém quer saber de ficar fora.

"Agora que estou começando a ter uma regularidade e a reconquistar a torcida, nem penso em sair", enfatiza o meia Lulinha, aplaudido nos 3 a 1 diante do São Caetano, terça-feira, em Ribeirão Preto. "Estou começando a dar a volta por cima e não posso dar brechas", observa. "Não tem nada de descanso, o Trevisan [Flávio, preparador físico] está fazendo um belo trabalho com a gente".

A armação das jogadas, tão carente não faz muito tempo, virou agora uma saudável dor de cabeça para Mano, por causa do excesso de opções. Nos dois últimos jogos, a equipe atuou com só um volante e três atletas na meia. Douglas enfrentou o CRB e Diogo Rincón, o São Caetano. Lulinha e Eduardo Ramos atuaram nos dois jogos, mas um deles vai ficar na reserva diante do Gama, em Taguatinga.

Timão planeja abrir 40 lojas na Grande São Paulo

Em crise com a Nike, que fornece o material esportivo por R$ 5 milhões anuais (valor que a diretoria corintiana considera pequeno), o Timão anunciará nas próximas semanas um acordo para a abertura de 40 lojas oficiais do clube pela Grande São Paulo. Detalhe: a empresa norte-americana, com contrato até 2009, não será o parceiro desse negócio.

A negociação do Corinthians é com uma fábrica brasileira, a Poá Têxtil, de São Paulo. O valor que a diretoria corintiana negocia para receber, à vista, é de R$ 3 milhões - referentes à liberação para gerenciar as 40 lojas, em locais ainda indefinidos. O clube receberia ainda 15% (referente à utilização da marca) por venda efetuada nas filiais.

O projeto é a grande investida do departamento de marketing do Corinthians, que já lançou uma infinidade de produtos, para apaziguar a oposição. Embolsando R$ 3 milhões de uma vez, acalmaria os críticos, que já detonaram a TV Timão, por exemplo, por ter rendido irrisórios R$ 10 mil (1.000 sócios) em três meses.

E deixar a Nike de fora foi uma estratégia para tentar uma renovação antecipada, com valor bem superior ao pago atualmente.




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