Esportes Titulo Retorno
Jobson projeta volta em grande estilo
Marco Borba
Do Diário do Grande ABC
03/02/2013 | 07:26
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Controverso, o atacante Jobson, 24 anos, considera a vinda para o São Caetano a oportunidade de reconstruir a carreira no futebol. O jogador ficou marcado pela suspensão por seis meses após ser flagrado em exame antidoping, que apontou uso de cocaína. A pena inicial havia sido de dois anos, mas foi reduzida e o jogador do Botafogo-RJ - está emprestado até o fim do ano - a cumpriu em 2010. Em cinco anos como profissional, Jobson passou por oito clubes, entre os quais Atlético-MG, Bahia e Grêmio - os três após a suspensão - e agora diz que chegou o momento de fincar bandeira e redirecionar a vida. Jobson garante que aprendeu com os erros do passado. Ele fez seis meses de terapia, conforme admitiu o empresário dele, Antenor Joaquim, na apresentação do jogador. Ao falar de seus planos, o atacante evita falar no Botafogo-RJ - assegura não ter mágoas do clube - e conta que pretende voltar a jogar em grande time brasileiro e depois se transferir para a Europa. Sonha atuar ao lado de Cristiano Ronaldo, tem o português como ídolo, e o considera o melhor do mundo, embora novamente o argentino Lionel Messi tenha ficado com as honrarias. Leia abaixo.

DIÁRIO - Você passou por oito times em cinco anos como profissional. No Grêmio Barueri ficou só 39 dias no ano passado. Não é muito clube em tão pouco tempo? Quais seus planos agora no São Caetano?

JOBSON - Pensei muito nisso neste tempo que fiquei parado. Concordo, mas às vezes as pessoas não sabem o motivo que leva a gente a sair. Estou mais maduro e espero escrever nova história no futebol aqui no São Caetano. Quero voltar a jogar bem, fazer gols, ajudar a equipe a conquistar o acesso na Série B e retribuir a oportunidade que está me dando.

 

DIÁRIO - Você saiu do Grêmio Barueri alegando que não se adaptou, que o time não tinha torcedores e que você gosta da muvuca da torcida. O São Caetano também tem poucos torcedores. O que mudou?

JOBSON - Não falei se era torcida contra ou a favor (do Barueri). Aqui no São Caetano teremos jogos com grandes clubes, como Corinthians, Palmeiras e São Paulo. Não tenho problema nenhum com torcida, gosto de ser cobrado.

 

DIÁRIO - Sobre os problemas que teve no passado que o levaram a pegar seis meses de suspensão. Que lições você tirou do momento?

JOBSON - Já faz tempo, até esqueci. A família sempre me apoiou. Isso foi muito importante. Está sempre ao meu lado e veio todo mundo comigo. Trouxe meu filho e até o cachorro (risos).

 

DIÁRIO - Você ficou com alguma mágoa do Botafogo por não ter segurado você lá. Os torcedores gostam de você?

JOBSON - Não tenho mágoa do Botafogo nem de nenhum clube. Prefiro não falar sobre o Botafogo. Só quero voltar a ser aquele Jobson de 2009, que jogou bem e fez gols.

 

DIÁRIO - Quais seus planos?

JOBSON - Voltar a atuar em grande clube e quem sabe depois ir para a Europa. Mas, primeiramente, quero reescrever nova história no futebol aqui no São Caetano. Quero retribuir ao clube a confiança que depositou em mim com bom futebol, gols e bons exemplos também.

 

DIÁRIO - Você tem algum ídolo no futebol?

JOBSON - No passado, era o Romário. Agora, o Cristiano Ronaldo, com quem gostaria de jogar um dia, seja no Real Madrid ou qualquer outro clube. Na minha opinião ele é o melhor do mundo. Meu sonho é jogar com ele ou até mesmo contra um dia.

 

DIÁRIO -Esta é a primeira vez que você disputa o Campeonato Paulista. Imaginou que um dia participaria do principal torneio estadual do País, sonho de todo atleta?

JOBSON - Estava sempre rodando e gostaria de disputar o Paulistão um dia. Será mais uma experiência na carreira. Quero me destacar aqui e voltar para o cenário. Quero jogar bem, é assim que me sinto feliz. Gosto de ser elogiado, não só criticado.

 

DIÁRIO - Já pensou como será jogar com o Rivaldo?

JOBSON - Será ótimo. É um campeão do mundo, vai nos ajudar muito com a experiência dele, será um prazer. Espero que dê muitos passes para eu fazer gols (risos).




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