Barraco, mico e sexo. Essa é a tríade que impulsiona a audiência dos reality shows e que deverá frequentar as telas das TVs, computadores e celulares a partir de amanhã, com a sétima edição de A Fazenda, da Record. Desta vez, a disputa dos 16 participantes será por R$ 2 milhões. Por enquanto, só estão confirmadas as presenças do ex-atleta Robson Caetano e da modelo Lorena Bueri. “Acredito que Robson será concorrente de peso, porque está acostumado com competição e com ritual de isolamento”, disse o apresentador Brito Jr., que novamente fará a interface entre os peões e o público.
A produção do programa garante que o elenco trará pessoas dos mais diferentes segmentos, o que garante potencial para futuros desentendimentos. Além de ser laboratório sociológico de tipos que existem na vida real e que têm suas características evidenciadas pela exposição, o público também se diverte ao ver pessoas famosas (ou que apareceram na mídia por algum tempo) tendo de enfrentar o trabalho duro de uma propriedade rural. A falta de familiaridade com os animais já garante os vexames. Neste ano, o grupo terá de cuidar de 16 diferentes espécies, incluindo um emu, a segunda maior ave depois do avestruz, e um búfalo.
Outra novidade é que, segundo o diretor do programa, Rodrigo Carelli, a dinâmica será diferente. “Não adianta ter estudado as outras edições para montar estratégia”, afirma. A participação mais ativa do público também deverá deixar a competição eletrizante. “Usaremos tecnologia israelense de última geração que permitirá nível inédito de interatividade. Os espectadores que tiverem o aplicativo vão poder decidir muita coisa em tempo real”, explica o diretor-geral do portal R7, Antonio Guerreiro.
Para que o público saiba como decidir, 50 câmeras estarão transmitindo tudo o que se passa na fazenda durante 24 horas pela internet, de graça. Essa exposição deve garantir o uso do edredom mesmo durante as noites quentes; Lorena Bueri afirmou que vai para Itu com o “coração aberto”.