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Onde aplicar seu dinheiro? Idec dá dicas
Idec
05/09/2014 | 07:14
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Escolher a aplicação financeira mais adequada para a sua necessidade é fundamental para evitar prejuízo, garantir segurança e obter rendimento. Por isso, é recomendável buscar o máximo de informações sobre as diversas opções disponíveis no mercado. Confira as dicas do Idec.

POUPANÇA - Um dos mais antigos serviços financeiros do País, a poupança é famosa por sua segurança e baixo custo. É segura porque o governo garante, por meio do Fundo Garantidor de Crédito, que as cadernetas com até R$ 250 mil aplicados sejam ressarcidas ao poupador em caso de falência do banco. E é barata porque não há cobrança de taxa de administração, não exige valor mínimo inicial e seu rendimento não sofre desconto de Imposto de Renda. Outra vantagem é a liquidez, ou seja, a facilidade em resgatar o valor aplicado: basta ir a qualquer caixa eletrônico e sacar o dinheiro, na hora.

CDB - O Certificado de Depósito Bancário é um título privado emitido pelas instituições financeiras. Quem investe em um CDB está emprestando dinheiro ao banco para tê-lo de volta algum tempo depois, acrescido de rendimento. A devolução é feita na data de vencimento, que varia bastante de um título para outro (há opções de três meses a oito anos, por exemplo). Alguns oferecem a possibilidade de resgatar o dinheiro antes do vencimento, mas a rentabilidade é prejudicada. Por isso, o ideal é planejar bem para não precisar do dinheiro antecipadamente.

FUNDOS DE INVESTIMENTO - Um condomínio que reúne diversos investidores com objetivo de lucrar pelos rendimentos de outros ativos financeiros, como ações, títulos e imóveis: esse é o conceito dos fundos de investimento. Quem investe em fundos, adquire cotas da cesta de ativos que o compõem e tem direito à sua rentabilidade proporcional. É cobrada taxa de administração, que nada mais é do que o pagamento dos especialistas (do banco ou da corretora) que fazem a gestão dos recursos – compram, vendem ou mantêm os ativos, conforme avaliam ser a maneira que garantirá melhor remuneração aos seus cotistas. Quanto menor a taxa de administração, maior a rentabilidade para o investidor.

AÇÕES - Para se ter ideia de como esse mercado é antigo no país, o escritor Machado de Assis era acionista do Banco do Brasil. Mas, até hoje, ainda há a ideia de que a Bolsa de Valores é coisa complicada e para quem tem muito dinheiro. Quando compra uma ação, o investidor se torna sócio daquela empresa e, por isso, obtém o direito de participar de seus lucros – ou de sofrer seus prejuízos. É preciso se cadastrar em uma corretora e passar a utilizar o sistema on-line dela (homebroker) para realizar as transações. Há investidores que ganham com operações de curto prazo: compram quando as ações estão baratas e, quando elas sobem, vendem, lucrando com a diferença entre os dois preços. Mas os de longo prazo são mais comuns: eles adquirem ações de empresas mais sólidas ou de setores com perspectivas de crescimento sustentável. A valorização das ações ao longo dos anos garante o ‘pé de meia’ desejado.




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