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Preservação do patrimônio familiar

Muitas famílias focam-se em encontrar bons investimentos com bons retornos, mas com objetivos puramente voltados ao seu capital financeiro

Do Diário do Grande ABC
02/09/2014 | 08:07
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Artigo

Muitas famílias focam-se em encontrar bons investimentos com bons retornos, mas com objetivos puramente voltados ao seu capital financeiro. Porém, essas famílias realmente sabem quais são seus verdadeiros objetivos? Temos excelentes empreendedores, com capacidade de gerenciar suas empresas de forma profissional, com métricas gerenciais, planejamento estratégico, bons executivos e práticas de governança corporativa. Por que estes empreendedores não conseguem ter esta mesma postura com seu patrimônio familiar?

Famílias empresárias, por meio de seu conselho de família, devem se concentrar no planejamento estratégico de seu principal ativo, a família, olhar para o futuro, para o longo prazo. A grande questão é se querem manter o poder de compra de seu capital financeiro para as próximas gerações ou se o consumirão ainda em vida. Tendo esta resposta, é momento de buscar tais objetivos com profissionais habilitados, familiares ou não, e a criação de estrutura segregada, independente e dedicada a estas tarefas – um family office ou escritório de família.

Numa analogia entre estruturas de governança corporativa e governança familiar, poderíamos dizer que o conselho de família está para o conselho de administração assim como o escritório de família está para a diretoria executiva. Assim, a família terá sempre a visão estratégica do patrimônio, ficando o escritório de família no cumprimento diário de tais objetivos.

O family office é a estrutura responsável pela administração do patrimônio familiar acumulado ao longo das gerações, como recursos financeiros, intelectuais ou sociais. Essa administração deve ser profissional, com metas e objetivos estabelecidos pelo conselho de família.

O principal ativo de uma empresa familiar é a própria família. Por isso, a realização pessoal de cada integrante é imprescindível para que se atinja equilíbrio familiar, seguido pela integridade da família e a preservação da companhia. Por fim, o mais importante capital é o intelectual, pois ele é o responsável pela criação e geração de capital financeiro.

Capital financeiro podemos ganhar ou perder, em parte devido à nossa habilidade, mas também devido a conjunturas, sejam políticas ou econômicas. Já capital intelectual, uma vez adquirido, nunca mais se perde. É ele o principal responsável pela possibilidade de criação e geração de mais capital financeiro, sendo a melhor herança que se pode deixar para as gerações futuras.

Leonardo Wengrover é coordenador do capítulo Sul do IBGC (Instituto Brasileiro de Governança Corporativa).

Palavra do leitor

Esperando!
Faz seis meses que espero para que seja feita poda de árvore na casa um da Rua Padre Mororo, 356, no bairro São José, em São Caetano. Espero após esta publicação neste Diário que o corte seja feito urgentemente!
Fernando Zucatelli
São Caetano

Debates no gesso
Elegância e cautela exageradas deixam sombria dúvida em relação ao verdadeiro espírito republicano que, supostamente, candidatos aos cargos eletivos, mormente à Presidência da República, deveriam ter. O Brasil visivelmente fica relegado a enésimo plano, mesmo com tantas evidências da aceitação generalizada do malfeito na administração pública. A leniência, a tolerância e o lamentável conluio dos aparelhos de Justiça – que deveriam coibir os claudicantes, apesar de ‘escancarados’ – deveriam nos deixar representados nas especulações de oportunidades nesses remanescentes e engessados debates, que, às vezes, dão a impressão de que o malfeito está definitivamente instalado: não quebra meu gesso e eu não quebro o seu.
Paulo Rogério Bolas
Santo André

Pobre Marechal!
Semana passada, andando pela Marechal, Centro de São Bernardo, fui obrigada a caminhar pela via, pois as calçadas estavam tomadas por carrinhos de ambulantes e vendedores, o que estranhei, porque antes só eram alguns cadastrados pela Prefeitura. Perguntei a um moço com crachá da Prefeitura por que tinham tantos e ele não retirava, como já o vi fazendo. Ele me respondeu que tinha ordens superiores de não tirar ninguém. Completou dizendo que é época de eleição, então obedece. Já não basta a cidade estar toda suja de placas e papéis, agora tenho de correr riscos de ser atropelada porque ‘é época de eleição’ e tudo pode para ganhar votos! Minha vida e segurança não valem nada!
Lindaura Cutrim de Souza
São Bernardo

Página Memória
É como muito júbilo que mais uma vez escrevo para este prestigioso Diário com o escopo de parabenizar o tarimbado jornalista e escritor Ademir Medici, incansável e pertinaz paladino em prol da nossa combalida memória, que desde o dia 2 de setembro de 1987 brinda os felizardos leitores aficionados à memória ‘abceana’ com fatos, fotos e depoimentos de pessoas que deixaram marcas indeléveis entre nós, bem como deixa para as gerações do porvir preciosos depoimentos de pessoas de todas as classes sociais, que contribuíram – com muita labuta – para que a nossa região, que conta com mais de 2,7 milhões de habitantes, se tornasse pujante na contemporaneidade! Como considero Ademir Medici patrimônio deste periódico, espero vê-lo garboso e vigoroso escrevendo a página Memória do dia 2 de setembro de 2037. Como ele costuma dizer: ‘Bola para frente!’ Saudações memorialistas. Até breve...
João Paulo de Oliveira
Diadema

Furacão ou miragem?
O pouco tempo que resta de campanha de certa forma favorece a candidata à Presidência Marina Silva, que tem a seu favor ainda o baixo nível político de alguns candidatos, o desinteresse popular e o negativismo de alguns que pregam o voto nulo. Por sua vez, ela entra na luta com algumas propostas confusas, sem muito conteúdo e com alguma incoerência se levar em conta o seu passado de militante radical. É que ela precisa fazer média com os apoiadores atuais. Embora pouco, o tempo dirá se ela será furacão ou apenas miragem.
Uriel Villas Boas
Santos (SP)

Altas cifras
Não sou marinista ou marineiro nem sonhático, mas sejamos sensatos. Pela aritmética básica teremos: R$ 1,6 milhão em três anos resulta em R$ 533.333,33 ao ano. Em 12 meses correspondem a R$ 44.444,44 ao mês e, descontados 27,5% de Imposto de Renda, resultam em R$ 32.221,90, o que não é muito superior ao salário de R$ 26,7 mil como senadora, fora os subsídios.
Luiz Nusbaum
Capital

Dilma e Mantega
Dilma coloca Guido Mantega para defender gestão ou para explicar aquilo que ela não sabe? Quando perguntada por que o Brasil não cresce, ela saiu-se com sonoro: ‘Não sei!’ Parece até castigo de professorinha quando percebe que seu aluno colou na prova e o coloca na frente para explicar o que escreveu, simplesmente porque ela também não entendeu.
Beatriz Campos
Capital

Já é feito
Em campanha Marina Silva diz que elaborou ‘plano de governo reunindo milhares de pessoas’. Afirmaçãozinha assustadora essa, que suscita duas dúvidas atrozes: quantos milhares a mais de pessoas no governo? Para fazer o quê? Espera-se que a ideia não seja fazer o que há mais de dez anos vem sendo feito na órbita federal a duras penas para o povo brasileiro. A propaganda eleitoral não pode criar dúvidas para o eleitor. Já que disse o que disse, Marina Silva deve em suas próximas manifestações bem melhor esclarecer esses pontos. A cidadania agradece.
Pedro Luís de Campos Vergueiro
Capital 




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