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Chuva de estrelas do Planalto ao ABC
Beto Silva
Do Diário do Grande ABC
29/08/2014 | 07:41
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E se, de fato, ocorrer o que hoje apontam as pesquisas eleitorais: derrota de Dilma Rousseff (PT) e vitória de Marina Silva (PSB)? Muita gente vai ter de fazer as malas e deixar Brasília para retornar ao seu reduto. Vai haver uma ‘chuva de estrelas’ do Planalto para o Grande ABC. São ao menos sete políticos com história na região que podem voltar às origens. Os ministros Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral da Presidência) e Miriam Belchior (Planejamento) saíram de Santo André, onde foram secretários do governo Celso Daniel (morto em 2002). Secretária Nacional de Segurança Pública, do Ministério da Justiça, Regina Miki comandou a Pasta municipal de Defesa Social de Diadema entre 2001 e 2008. Já o ministro da Saúde, Arthur Chioro, esteve à frente do setor em São Bernardo até o início deste ano. Quando, nomeado por Dilma, levou Lumena Furtado para ser sua assessora. Ela era secretária de Saúde de Mauá. Presidente da Caixa Econômica Federal desde 2011, Jorge Hereda esteve à frente da Pasta de Habitação e Desenvolvimento Urbano de Diadema, foi secretário-executivo do Consórcio Intermunicipal do Grande ABC e também comandou a Secretaria de Desenvolvimento Sustentado de Ribeirão Pires. Oriundo de São Caetano, o ex-deputado federal Jair Meneguelli preside o conselho nacional do Sesi (Serviço Social da Indústria) desde 2003 – a nomeação é do presidente da República. E se Marina, de fato, vencer, poucas serão as opções da região que irão para Brasília.

Sai pra lá
Luiz Marinho (PT) tem dado pitados na campanha de Paulo Skaf (PMDB) ao governo de São Paulo. Coordenador da empreitada do peemedebista, Luiz Atônio Fleury Filho dá recado direto. “Manda o Marinho cuidar do (Alexandre) Padilha (postulante do PT), que tem de crescer nas pesquisas para ajudar a gente a chegar no segundo turno”.

Puxão de orelha
A situação é de extrema preocupação entre os petistas. A possibilidade de perder o comando do País após 12 anos em tirado o sono dos companheiros. Coordenador da candidatura de reeleição de Dilma Rousseff (PT) em São Paulo, Luiz Marinho (PT) cobrou correligionários e aliados que não estariam pedindo votos para a presidente. Pediu mais empenho nas ruas aos candidatos.

Tá difícil
O presidenciável do PV, Eduardo Jorge, definitivamente não tem apoio dos verdes de Diadema, maior cidade que o partido governa em São Paulo. Depois de o prefeito Lauro Michels (PV) sinalizar que apoiará o projeto de reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT), foi a vez do presidente do PV municipal, Gesiel Duarte, pedir votos à postulante do PSB à Presidência, Marina Silva. 




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