No que depender da Ferrari, Felipe Massa continuará na escuderia para as próximas temporadas. Não pela qualidade técnica do piloto, mas pelo perfil do brasileiro, que aceita com naturalidade o fato de ser coadjuvante, enquanto o espanhol Fernando Alonso é o protagonista. Pelo menos foi isso que deixou evidente o diretor esportivo da equipe, Stefano Domenicali, quando perguntado sobre o interesse pelo tricampeão mundial Sebastian Vettel.

Sem receios, Domenicali desmentiu os rumores sobre a mudança na equipe. "Um time dos sonhos seria fantástico se administrado corretamente. Mas por enquanto não pensamos nisso, porque queremos manter equipe balanceada. Você tem que tomar cuidado, não só na Fórmula 1 como no esporte em geral, porque, às vezes, juntar os melhores em uma mesma equipe pode trazer mais resultados negativos do que positivos", declarou.

O dirigente foi o responsável por manter Massa na Ferrari após os resultados ruins no primeiro semestre do ano passado. Com a evolução do brasileiro no fim da temporada, Domenicali tem convicção de que tomou a decisão certa.

"A carreira de Felipe lhe dá respaldo. Tenho certeza que o problema que teve não tem nada a ver com questões contratuais. Houve muita pressão para fazer mudanças. Mas pelos interesses da equipe, preferi esperar e hoje estou convencido de que manter o Felipe foi a decisão certa", observou.

SEM VOLTA?
Decidido a encerrar de vez a carreira na Fórmula 1, o alemão Michael Schumacher pode retornar às pistas, mas nas motos. Quem garante é o ex-piloto e compatriota Heinz-Harald Frentzen, que tem conversado bastante com o heptacampeão mundial.

"Ele sempre esteve conectado ao automobilismo e não ficaria surpreso se voltasse, mas como piloto de motos", revelou Frentzen, 45 anos, em entrevista à publicação alemã Bgland24, lembrando que Schumacher participou de provas de superbike na primeira retirada da Fórmula 1, entre 2007 e 2009, lesionando o ombro após algumas quedas.