O São Paulo admitiu ontem que não tem plano B depois da desistência em contratar o meia-atacante Eduardo Vargas, que acertou com o Grêmio por seis meses.

No início do ano, a diretoria havia dito que o chileno seria a última negociação para o começo de temporada, mas o desfecho negativo do caso fez a cúpula mudar de ideia e passar a procurar outros nomes.

O problema é que ao menos no primeiro momento nenhuma opção atraiu a atenção da comissão técnica. Ney Franco ainda espera por um atacante, já que não chegou nenhum substituto para Lucas.

"Temos grupo qualificado, e isso me dá muita tranquilidade para iniciar a temporada. Não temos elenco fechado e pode chegar um ou outro jogador. O certo é que conto com outra formação da equipe, e estou trabalhando com ela. Tenho grupo qualificado, mas para o restante da temporada precisamos olhar com carinho", destacou o treinador.

Antes de Vargas, o São Paulo tentou o acerto com o argentino Montillo, do Cruzeiro, que preferiu o Santos.

"Hoje não temos nenhum nome no mercado para ser trabalhado. Por enquanto, realmente não temos um plano secundário", admitiu o técnico, que passou a dedicar parte do seu tempo a estudar jogadores, não necessariamente contratações de grande impacto. "Disse que não poderíamos ficar reféns do Lucas, o mesmo vale agora", destacou.

Ontem, o técnico também falou sobre o atacante Wallyson, que foi apresentado no sábado, mas ainda fará toda a pré-temporada. O jogador se recupera de lesão no tornozelo esquerdo.

"Ele continuará a fazer a recuperação, e só depois passará para o trabalho físico e em seguida com bola. Não dá para estipularmos um prazo (para o jogador estrear)", justificou o treinador, que ainda perdeu Negueba por seis meses. O atleta rompeu os ligamentos do joelho nos primeiros treinamentos do ano.