Entra ano, sai ano - desde que retornou em 2010 para a segunda passagem no Palmeiras -, a história se repete: o meia chileno Valdivia promete temporada diferente, livre ou com menos lesões, e pouco depois sofre algum problema.

Ontem, uma semana após projetar 2013 diferente em razão do tratamento ao qual foi submetido durante as férias, no Chile, o jogador recebeu um carrinho do zagueiro Henrique, machucou o tornozelo esquerdo e deixou o treino do Verdão carregado por Maurício Ramos de cabeça baixa, chorando. No fim das contas, não sofreu nada grave.

O médico palmeirense Otávio Vilhena explicou que o chileno sofreu "trauma", tomou anti-inflamatório, recebeu tratamento à base de gelo e foi encaminhado para realizar exame de ressonância magnética, o qual não apontou gravidade no local do impacto.

Por outro lado, o clube não informou quanto tempo exatamente o meia ficará ausente. A assessoria passou apenas que ele "ficará em tratamento por tempo indeterminado".

Os próprios companheiros se mostram preocupados com a situação do Mago. "Não há explicação (para o que acontece). Quando ele jogou em 2008, foi muito bem, mas saiu para o Exterior e não sabemos o que aconteceu no aspecto físico, técnico, além dos problemas de lesão. Para mim, é craque", disse o volante Wendel.

Valdivia não faz um jogo oficial desde 6 de outubro, quando sofreu lesão no joelho no duelo contra o São Paulo, pelo Brasileirão. Desde então, seguiu no estaleiro e, inclusive, terminou a temporada antes dos companheiros - que lutavam contra o iminente rebaixamento à Série B - pelos problemas médicos.