A pouca agitação observada no Centro Alto de Ribeirão Pires está concentrada nas redondezas da Praça da Matriz, na Avenida Santo André. No entorno do espaço estão instalados, além da Paróquia de São José, conhecida como Igreja da Matriz, a estação ferroviária - responsável pelo movimento diário de munícipes -, ponto de táxi, minishopping e comércios.

Para os que fazem uso da estação de trem ou moram próximo ao local, ter acesso a esses pontos ajuda. "Ao mesmo tempo que a gente tem a tranquilidade de cidade pequena, consegue ir ao mercado ou à igreja com facilidade, sem precisar pegar ônibus", diz a gerente de alimentação Meire Rodrigues dos Santos, 26 anos.

Morar em Ribeirão Pires foi opção dos pais da jovem há mais de 20 anos. Tudo em busca de sossego. "Acredito que aqui a gente tem menos poluição e acesso fácil a diversos pontos, como São Paulo e demais cidades do Grande ABC", observa.

A Avenida Santo André está equipada com semáforo para pedestres com sinal sonoro com informações em Braile, ferramenta importante para os cegos. 

SERVIÇOS
O Centro Alto de Ribeirão Pires receberá domingo o Diário do Grande ABC nos Bairros. As atividades destinadas a moradores de todas as idades estarão disponíveis das 9h às 16h, na EE Dom José Gaspar, na Rua Isidoro Fontes, na Vila Aurora.

Além dos serviços de Saúde, como aferição de pressão arterial, testes de glicemia e orientação alimentar, avaliação odontológica e orientação de higiene bucal, haverá higienização de pele, corte de cabelo, emissão de RG e carteira de trabalho e informações sobre cadastro de currículo. Para as crianças, a diversão está garantida com cama elástica, tobogã e apresentação da Guarda Civil Municipal de São Caetano, às 11h.

‘Tia do Doce' trabalha em frente à escola há 20 anos 

Instalada há 22 anos em frente à EE Dom José Gaspar, a comerciante Maria Aparecida de Oliveira Brieti, 58 anos, é conhecida como a Tia do Doce por todos os estudantes e funcionários do colégio.

A alagoana mantém o comércio de doces e salgados que faz a festa da garotada na entrada e saída da escola. "Tenho casos de ex-alunos que eram meus fregueses e hoje estão casados e com filhos que estudam aqui", conta.

Maria Aparecida não tem intenção de se mudar. "Daqui só volto para Alagoas." Os filhos da comerciante não concordam com ela. "Eles não entendem porque preferem o agito de São Paulo, onde moram."