"Se eu estou aqui, então é claro que eu vou continuar trabalhando com a equipe russa. Já está confirmado", disse Capello, nesta quarta-feira após uma reunião com dirigentes da União de Futebol da Rússia (RFU, na sigla em inglês).
Capello afirmou que possui a confiança da RFU e do Ministério dos Esportes da Rússia e que pediria demissão se sentisse que teria perdido esse apoio. Em janeiro, o treinador assinou uma extensão de contrato que o levará a ficar no comando da seleção russa até a Copa do Mundo de 2018. Esse acordo contaria com uma cláusula que obrigaria a RFU a pagar uma indenização de ao menos US$ 25 milhões (aproximadamente R$ 56 milhões) se o demitisse nesse momento.
O treinador, de 68 anos, declarou anteriormente que o trabalho na Rússia será o último da sua carreira. O italiano assumiu a seleção em julho de 2012, cinco meses depois de sair do comando da Inglaterra.
Capello guiou a Rússia à Copa do Mundo, terminando à frente de Portugal no seu grupo nas Eliminatórias Europeias, e estabeleceu a meta de alcançar as quartas de final no Brasil, mas fracassou no torneio.
Com a permanência assegurada, Capello agora tem como objetivo classificar a seleção russa, 23ª colocada no ranking da Fifa, para a Eurocopa de 2016. Nas Eliminatórias, os russos vão disputar o Grupo G e terão pela frente a Suécia, a Áustria, Montenegro, a Moldávia e Liechtenstein, seu primeiro adversário, em duelo marcado para o dia 8 de setembro.
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