Torcedor que pretende ir ao Japão ver os jogos do Corinthians no Mundial de Clubes da Fifa e ainda não comprou seus ienes (moeda do país) precisa se apressar para não correr o risco de ficar na mão e ter contratempos.

Segundo casas de câmbio no Grande ABC consultadas ontem, o turista tem de fazer as reservas com antecedência. "O iene não é como o dólar. Como a procura não é grande, a reserva é necessária. O ideal é a pessoa não deixar para a última hora e fazer a reserva com alguns dias de antecedência e não em cima da hora. Após a reserva, a retirada é de 24 horas a 48 horas, no máximo", disse atendente de casa de câmbio situada em shopping de Santo André, que pediu para que os nomes da empresa e também o dela não fossem citados na reportagem.

Em outra loja, no mesmo shopping, outra operadora de câmbio, que também preferiu não ser citada, informou que a procura pelo iene aumentou nas últimas duas semanas, mas negou que a moeda esteja em falta na região. "A procura de fato aumentou. Tem gente que chega e pede determinada quantidade. Se você tem, a transação é feita normalmente. Se não tem, avisamos que é preciso fazer a reserva, mas não houve falta da moeda, apesar do aumento na procura. O que as pessoas precisam saber é que precisam fazer a reserva com antecedência."

Operadora de câmbio que mantém loja em shopping de São Bernardo confirmou as mesmas informações prestadas pelas demais, ou seja, de que houve aumento na procura pela moeda oriental, mas que em nenhum momento houve falta, justamente porque os turistas são informados da necessidade da reserva antecipada.

O ginecologista e vereador em Santo André Marcelo Chehade (PSDB), que embarca hoje para o Japão com outros seis amigos para assistir aos jogos do Timão, buscou informações com antecedência sobre visto, passaporte, aquisição de moeda estrangeira e viaja tranquilo.

Chehade, que faz sua primeira viagem internacional para ver o Alvinegro, já comprou até bilhetes que dão direito a sete dias de viagens no trem-bala japonês para se locomover de uma cidade a outra. "Um amigo que mora em Tóquio comprou. Sai mais em conta", disse.