Economia Titulo Seu bolso
Preço da cesta básica na
região cai para R$ 403,38

Queda acontece após dois meses de sucessivas altas; no
entanto, hortifrúti e itens de limpeza agora estão mais caros

Tauana Marin
Do Diário do Grande ABC
15/11/2012 | 07:11
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Após dois meses de sucessivas altas, o valor da cesta básica na região deu uma trégua para o bolso do consumidor. Nesta semana será possível economizar R$ 2,97 (-0,73%) para comprar os 34 itens de primeira necessidade, que compõem a cesta. O custo passou de R$ 406,35 para R$ 403,38.

A queda no preço da cesta foi puxada pelos itens alimentícios, já que os produtos dos demais setores - como higiene pessoal, limpeza doméstica e hortifrutigranjeiros (frutas, verduras e legumes) - ficaram mais caros. A pesquisa de preços foi realizada pela Craisa (Companhia Regional de Abastecimento Integrado de Santo André) em 13 super e hipermercados da região.

Os hortifrúti lideraram as maiores altas da semana. O quilo do tomate, por exemplo, subiu 27,64% e passou de R$ 2,46 para R$ 3,14. A unidade da alface encareceu 17,93%, saltou de R$ 1,45 para R$ 1,71, por exemplo. É preciso lembrar, no caso das verduras, frutas e legumes, que os preços oscilam mais, já que são produtos bastante perecíveis e que estragam com facilidade. A mudança de clima (a mistura de frio e do calor) prejudica o cultivo desses alimentos, com ênfase para as folhas, que queimam com facilidade. Quando estragam, por exemplo, as prateleiras dos mercados ficam vazias e os preços sobem. Ingredientes importantes da cozinha brasileira tiveram queda nos preços, como é o caso do feijão e o arroz. Já o pacote de um quilo do feijão caiu 6,15%, hoje vendido por R$ 3,51. Já o valor do pacote de cinco quilos do cereal baixou 6,46%, e hoje é encontrado por R$ 10,13. Na semana passada era vendido a R$ 10,83, em média. O custo continua elevado, mas a tendência é de melhora. É na primavera que os produtores de arroz fazem o plantio, para colherem em fevereiro ou março. Se o custo do cereal tiver alto, os agricultores plantam mais, o que garante preços menores em 2013, já que os estoques estarão bem abastecidos para atender a demanda, explica o engenheiro agrônomo da Craisa, Fábio Vezzá De Benedetto.

As carnes bovina e de frango tiveram reajustes. O quilo da carne de primeira (alcatra ou filé mignon, por exemplo) é vendido a R$ 16,56 (aumento de 0,36%), já o quilo do frango é encontrado a R$ 4,84 (subida de 2,76%). Até o fim do ano a tendência é de que as carnes fiquem mais caras por conta do consumo maior.

 

 




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