É tudo ou nada para o Palmeiras. Em mais um momento decisivo do Campeonato Brasileiro, o Verdão encara o líder Fluminense, hoje, às 16h, em Presidente Prudente. Uma derrota não rebaixa o Alviverde - teve ajuda do Botafogo, que venceu (3 a 0) a Portuguesa ontem -, mas vai prejudicar muito na sequência da competição.

O time paulista ocupa a 18ª posição, com 33 pontos, sete abaixo do Bahia (encara o Cruzeiro, em Belo Horizonte) e Portuguesa, primeiros fora da zona de rebaixamento.

Entre as duas equipes ainda há o Sport, 17º colocado, com 36, e que joga contra o Figueirense fora de casa.

Enquanto o Verdão luta contra o rebaixamento, os cariocas ficarão com o título caso ganhem e o Atlético-MG perca ou empate com o Vasco, no Rio.

A pressão sobre o Alviverde é grande. Ao longo da semana torcedores fizeram ameaças. Por isso, o clube reforçou a segurança do elenco. Até mesmo o presidente Arnaldo Tirone teria recebido ameaça de morte.

Os problemas extra-campo, porém, não vão interferir durante a partida. Pelo menos é essa a visão do goleiro Bruno. "A gente sabe que vai ter segurança para trabalhar, jogar, treinar, chegar e sair do clube. Acho que ninguém está pensando nisso. A gente precisa muito deles (torcida) e vamos corresponder a essa confiança", disse o arqueiro.

A situação, que já era difícil, piorou durante a semana quando o clube foi derrotado no julgamento do STJD. O Tribunal não anulou a partida contra o Internacional (derrota por 2 a 1). Por mais esse ingrediente, o Verdão encara o jogo como decisivo.

"É como se fosse o último da nossa vida, como vem sendo há um tempo. Precisamos da vitória, pode ser o último jogo de todo mundo no Palmeiras. Espero que não seja domingo (hoje), daqui quatro jogos, ou 20 anos, esse é o pensamento", acrescentou.

FLUMINENSE

Embora esteja longe de casa, o Tricolor carioca não quer prolongar a decisão para a próxima rodada. "A torcida nos ajudou muito, principalmente na reta final, mas tomara que a gente consiga ser campeão domingo (hoje)", disse o atacante Wellington Nem.