Antes do pesadelo, euforia e alegria. Torcedores brasileiros sequer poderiam imaginar a decepção com o resultado e, bem antes do jogo, o entorno do Mineirão transformou-se em palco para festa e esperança pela vaga à final.

A principal lembrança era por Neymar, que havia fraturado a terceira vértebra na partida contra a Colômbia, sexta-feira, no Castelão. Torcedores foram ao campo com máscaras em alusão ao número 10 do Brasil. “Todos vão jogar por ele. Vamos dar forca para o Neymar. E no domingo enfrentaremos a Holanda. Quero a Argentina bem longe”, disse Fernando Moraes, de Palmas, no Tocantins, que veio a Belo Horizonte com grupo de amigos de várias partes do Brasil. Ele previa ontem uma vitória de 3 a 1 do Brasil e torcia por duelo contra a Laranja Mecânica no domingo.

Outro grupo – do Rio de Janeiro – também veio acompanhar de perto o duelo contra a Alemanha, na esperança de ver o Brasil conquistar a vaga na final. Os amigos cariocas diziam não temer a Argentina, em uma provável final. “São nossos fregueses”, afirmou Gabriel Loureiro.

Amigos de Brasília também torciam por uma final entre Brasil e Holanda. “É melhor fugir da Argentina”, disse Marcel Fernandes, com um chapéu do Fuleco, mascote da Copa. Ele apostava em vitória por 3 a 1 ontem.

Destoando do clima de Carnaval na porta do Mineirão, o alemão Alex von Klspaugun vislumbrava vitória, mas nem ele previa um placar tão elástico. Ele imaginava que seria “só” 3 a 0.