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Verdão vai ao STJD para anular duelo contra Inter
Das Agências
30/10/2012 | 07:30
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Cesar Greco/AE


A derrota por 2 a 1 para o Internacional na última rodada do Brasileiro ainda não foi totalmente digerida pelos dirigentes do Palmeiras. Após o time ter gol anulado no segundo tempo - o que segundo o clube teria sido feito pelo delegado da partida Gerson Baluta - e não pelo árbitro Francisco Carlos Nascimento, o Verdão vai tentar junto ao STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva) a impugnação do duelo.

No lance, o atacante Barcos usou a mão para fazer o gol e, consequentemente, empatar a partida. Agora, o clube aguarda o julgamento do órgão, previsto para o dia 8.

O clube entrou com a representação após ter conhecimento de que a súmula do árbitro dizia que "nada de anormal aconteceu na partida."

"A gente estava esperando a súmula e vem essa informação sem pé nem cabeça de que nada de anormal aconteceu. Isso vai direto para o julgamento e esperamos que no dia 8 tudo seja julgado. Nossa parte a gente fez e agora esperamos que isso seja analisado, porque nosso argumento é válido. O quarto árbitro recebeu a informação do delegado da partida, que, por sua vez, colheu informações com repórteres de campo. Isso é ingerência externa e a regra 5 diz que não pode", disse Piraci de Oliveira, diretor jurídico do clube.

Porém, a expectativa do dirigente não é das melhores, já que ele entende que o clube não tem muitas provas de que a anulação do gol partiu do delegado da partida.

"Eu preciso dizer que a chance não é grande, porque é algo extraordinário. Aconteceu uma vez nos últimos dez anos. No momento do gol, ele estava mexendo na súmula, para fazer a substituição, a 70 metros do lance. Como isso teria ocorrido? Nem o árbitro, a 20 metros, conseguiu ver isso", afirmou Piraci.

Depois do jogo, o quarto árbitro Jean Pierre Gonçalves Lima assumiu ter sido o responsável por avisar o árbitro de que o gol tinha sido feito com a mão. Porém, o Palmeiras acredita que esta seria manobra para evitar maiores polêmicas. O diretor jurídico diz que é possível conseguir provas de que houve interferência externa na arbitragem, algo proibido pela Fifa.




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