Esportes Titulo Fórmula 1
Homenageando Senna, Hamilton é o mais rápido
da Redação
26/11/2011 | 07:22
Compartilhar notícia


As recentes batidas com Felipe Massa deixaram o inglês Lewis Hamilton apreensivo sobre como seria tratado no GP do Brasil. Para levantar a bandeira da paz, o piloto ousou ao treinar com capacete inspirado em seu ídolo, o brasileiro Ayrton Senna. Se não foi aplaudido com entusiasmo, o inglês, ao menos, não foi vaiado. Tranquilo, ele voou baixo e registrou o melhor tempo nos dois primeiros treinos livres em Interlagos. A pole position será definida hoje, às 14h, com transmissão da TV Globo.

Apesar da superioridade, Hamilton, da McLaren, foi seguido bem de perto pelos dois pilotos da Red Bull. O inglês completou a volta em 1min13s292, apenas 167 milésimos à frente do bicampeão antecipado, o alemão Sebastian Vettel. O australiano Mark Webber completou a lista dos três primeiros.

Após os treinos, Hamilton fez questão de comentar a homenagem feita a Senna. "É um design que venho sonhando em usar há muito tempo. Sempre quis colocar a bandeira do país no meu capacete. Sou apaixonado pelo Brasil. Sempre quis fazer homenagem ao Ayrton. Conversei com a Viviane (Senna, irmã de Ayrton) sobre como poderia fazer isso", comentou o inglês, que vai doar o capacete para ser leiloado em prol do instituto que leva o nome do piloto brasileiro.

Sobre o grande desempenho em Interlagos, Hamilton foi sucinto. "O carro está muito rápido. E conseguimos ir muito bem com os pneus macios. Eles realmente nos ajudam muito na pista", comentou.

Os brasileiros não tiveram o que comemorar ontem. Depois de superar o companheiro de equipe, o espanhol Fernando Alonso pela manhã, Felipe Massa, da Ferrari, teve problemas com o carro e terminou em sexto. Bruno Senna foi o 12º, enquanto Rubens Barrichello foi o 19º. Luiz Razia, brasileiro que é piloto de testes da Lotus, treinou pela primeira vez em Interlagos com um carro da Fórmula 1 e ficou na 24ª posição/CS.

 

Emerson Fittipaldi é barrado em Interlagos e critica organização

Um dos maiores pilotos brasileiros da história deixou o autódromo de Interlagos, ontem, chateado. Emerson Fittipaldi, bicampeão da Fórmula 1 em 1972 e 1974, foi barrado quando tentou acessar a sala de Bernie Ecclestone, chefe comercial da categoria. Irritado, o ex-piloto deixou rapidamente o local e não falou com a imprensa. Mais tarde, mostrou insatisfação pelo Twitter.

"Queria ver Bernie e Tamas (Rohonyi, promotor do GP do Brasil), mas infelizmente uma mulher chamada Roseli não autorizou. Obrigado #f1br, fui muito melhor recebido pela Nascar", postou, referindo-se ao tratamento recebido na categoria norte-americana, que teve seu filho, Pietro, 15 anos, como campeão nas divisões de base neste ano.

Antes da confusão, Emerson Fittipaldi aproveitou para fazer lobby pela permanência de Rubens Barrichello na Fórmula 1. Aos 39 anos, o brasileiro ainda não tem contrato com nenhuma equipe para continuar na categoria em 2012. "Rubinho continua guiando muito bem. Ele com um carro bom vai lá pra frente, sem dúvida. O talento ninguém tira dele", acrescentou o bicampeão mundial.




Comentários

Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.


;