A liberação do Estádio Bruno Daniel está agora nas mãos do Ministério Público. Ontem à noite, o prefeito Aidan Ravin (PTB) explicou que a Prefeitura protocolou o laudo do Corpo de Bombeiros que atesta plenas condições à praça andreense. Porém, como hoje é feriado nacional, a definição ficará para segunda ou terça-feira, prazo máximo para confirmar portões abertos ou não.

O Ministério Público analisará os laudos e, depois disso, passa a conclusão sobre o que deve ser feito à Confederação Brasileira de Futebol e à Federação Paulista de Futebol. Como na quarta-feira o Ramalhão precisa impreterivelmente iniciar a impressão dos ingressos, a confirmação tem de sair até o dia anterior.

Enquanto tem a situação em casa indefinida, o Santo André se mostra um visitante um tanto quanto incômodo na Série C do Brasileiro. Assim buscou empates contra Vila Nova, Chapecoense, Tupi e Madureira, além de ter vencido o Brasiliense, e somou sete dos seus 17 pontos. Por outro lado, quando jogou como mandante (no Bruno Daniel ou em Araras), desperdiçou chances de sair com resultados melhores. Foi assim nas derrotas para Brasiliense e Macaé, além do empate com o Tupi.

Quando se propõe a defender como visitante, o Ramalhão aposta na marcação para sair nos contra-ataques. Por outro lado, quando precisa tomar a iniciativa e atacar em casa sofre as consequências.

"Dentro do Bruno Daniel a gente deixa a desejar na parte ofensiva, mas fora a marcação tem de imperar. É assim que precisa ser contra o Caxias (domingo) para a gente sair com o resultado positivo", afirmou o volante Claudio Britto. "Não podemos abrir mão da forte marcação para suportar a pressão", emendou. Visão semelhante tem o também volante Batata. "Temos de nos apegar aos bons jogos que temos feito fora de casa", disse.

Ontem à tarde, o time realizou jogo treino contra os reservas do São Paulo, no CT da Barra Funda, e o duelo terminou 0 a 0. O time treina hoje e viaja amanhã pela manhã para Caxias do Sul.