Trabalhadores das metalúrgicas Quasar, Magneti Marelli e Eluma aprovaram, ontem, o valor do abono salarial deste ano. Até então, a categoria não tinha aceitado as propostas feitas pelas empresas. Os funcionários da Quasar de Mauá, por exemplo, mantinham paralisação na produção por duas horas diárias, em todos os turnos, como forma de protesto.

Nesta empresa classe trabalhista aprovou o benefício de R$ 1.500, valor aquém do que os trabalhadores pediam inicialmente (R$ 2.500). Questionado, o diretor executivo do Sindicato dos Metalúrgicos de Santo André e Mauá, Geovane Corrêa, afirmou que a empresa não concederia quantia superior ao que foi conquistado. "No início da semana solicitamos valor bem maior para que fosse, de fato, satisfatório. Essa é a faixa conquistada pela categoria de outros municípios, tanto que a aprovação foi unânime."

O benefício será pago integralmente, em dinheiro, no dia 2 e o reajuste salarial conquistado pela categoria (de 10%), no dia 1º.

OUTRAS ACORDOS - Na tarde de ontem outras duas empresas fecharam o valor do abono: a Eluma, de Santo André, e a Magneti Marelli, da unidade de Mauá, nos valores de R$ 700 e R$ 1.000, respectivamente. "Trabalhadores dessas empresas receberão o benefício na segunda semana de dezembro", contou Corrêa.

Quanto ao pagamento do reajuste salarial, as datas são diferentes. Aqueles que trabalham na Eluma receberão o aumento salarial retroativo a 1º de novembro no próximo pagamento. Os metalúrgicos da Magneti terão o dinheiro na conta no dia 1º.

A Quasar fornece componentes para suspensão, chassis, motor e carroceria para veículos fabricados para companhias como Fiat, Ford, General Motors e MAN.

Já a Eluma é especializada em produção de cobre. A Magneti Marelli também fornece componentes automotivos, como sistemas de suspensão.