Esportes Titulo No Campanella
Azulão luta contra o
tabu de três anos sem
vitória sobre Guarani

Equipe precisa vencer para manter-se na terceira posição na
tabela de classificação da Série B do Campeonato Brasileiro

Marco Borba
Do Diário do Grande ABC
25/08/2012 | 07:30
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Voltar a vencer em casa para seguir na cola dos líderes e encerrar jejum de três anos são missão direta do São Caetano, hoje, diante do Guarani, às 16h, na última rodada do primeiro turno da Série B do Brasileiro. Com 34 pontos, a equipe precisa da vitória para não ser ultrapassada por Joinville ou Goiás, que vêm em seguida com 33, e fazem confronto direto em Santa Catarina.

Nos dois últimos compromissos que fez como mandante, o Azulão empatou com Criciúma (1 a 1) e Vitória (0 a 0), os dois primeiros colocados do torneio.

O técnico Sérgio Guedes minimizou o efeito das duas igualdades seguidas como mandante. "Empatamos, mas podíamos ter vencido estes jogos se finalizássemos melhor. Me deixa otimista o fato de termos encontrado a regularidade e feito bons jogos nas últimas rodadas."

O treinador admite, porém, que a equipe precisa ser mais eficiente nas finalizações, já que contra o Criciúma só na primeira etapa teve três chances reais de gol e não as aproveitou. "Isso se corrige com treinos. Treinamos bem ao longo da semana, e espero que sejamos mais eficientes na partida."

Apesar do mau momento do Bugre - 14º, com 21 pontos -, Guedes não espera um adversário retrancado. "O Guarani tem camisa, tradição. A cobrança existe por parte da torcida, dos dirigentes e não é característica do Vadão (técnico) jogar fechado. Espero, sim, marcação forte e a tentativa deles de nos surpreender nos contra-ataques. Vão jogar no nosso erro", calcula.

Guedes acha relevante na armação da estratégia adversária o fato de Vadão ter passado pelo Azulão duas vezes, a última no ano passado. "Conhece o ambiente, as características dos jogadores. A partir daí faz suas escolhas para o jogo."

A última vitória do São Caetano aconteceu no Paulista de 2009. Desde então, foram três jogos e três vitórias do Guarani, a última no Estadual deste ano (1 a 0).

Vadão aposta em ex-zagueiros do Fla frente a ataque adversário

Com nada menos que 12 desfalques, entre titulares e resevas, Vadão aposta em dupla de zaga que já atuou no Flamengo - Rodrigo Arroz e Fernando - na tentativa de parar o ataque do São Caetano.

Apesar dos quatro anos de diferença, Fernando e Arroz saíram da base o Flamengo. Atualmente com 32 anos, o primeiro atuou na Gávea por mais de dez anos. Deixou o clube em 2003, foi para o Munique 1860, e retornou dois anos depois.

Arroz, 28, atuou no Rubro-negro de 2003 a 2008 e se transferiu ao Belenenses (Portugal). Ele tem o mesmo número de títulos de Fernando pelo clube. Foram dois cariocas e a Copa do Brasil de 2006. Nesta última, jogaram juntos. MB

Para Gabriel, Azulão tem de matar Guarani no primeiro tempo

Ex-zagueiro do Guarani - defendeu o clube no ano passado -, o zagueiro Gabriel avalia que o São Caetano não deve deixar escapar a chance de tirar proveito da má fase do adversário por conta das disputas políticas. Para ele, o Azulão deve tentar matar o confronto logo no primeiro tempo.

"Atuar diante de equipes que brigam contra o rebaixamento é complicado. Temos de entrar ligados e fazer o resultado na primeira etapa. O Vadão conhece bem a maioria dos jogadores aqui (trabalhou no clube por duas vezes) e não podemos deixar que gostem do jogo", analisou o defensor.

Assim que chegou ao São Caetano, em janeiro, Gabriel revelou ter ficado sem receber salários no Bugre. "Parece que estão pagando em dia. O problema agora é a disputa política."

Na opinião do volante Augusto Recife, o jejum de três anos sem vitória sobre o time de Campinas não influencia no duelo. "Os jogadores são outros. Nem pensamos nisso. Nosso foco é seguir no G-4. Foi difícil chegar. Levou 16 rodadas. Com todo o respeito ao Guarani, mas não podemos deixar escapar a chance de somar mais três pontos e seguir na cola dos líderes, até porque não vencemos os dois últimos jogos em casa." MB




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